brilhou... brilhou... brilhou... Sempre... Desde sempre. Parei, olhei, o valor da minha cor, no espelho da vida. Olhei, e, ei, Com olhar de quem enxerga: A transformação, a metamorfose, do cabelo de Bombril, tamanha dor, tão linda garota, esguia, faceira, passando hoje, no espelho dos meus olhos. Olhos abertos, atrás das cortinas de ferro, que antecipavam os meus passos. Outros espelhos olhei. Olhei através deles, espelhos da vida e vi mais, o brilho reluzente, da sombra no escuro. Reluzente galho de bambu, marcado pela tempestade, que vem no vento, na canção e no espelho de mi'alma, a calmaria. Cabelo de Bombril, brilhou... brilhou... brilhou...