Dados do IBGE revelam preconceitos contra mulheres, pretos e pardos
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De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego, PME, através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, divulgada nesta quinta-feira, 29, o índice de ocupação da População em Idade Ativa, 10 anos ou mais de idade, aumentou 3,3% em comparação ao ano de 2003 que era 50,0%.
Mesmo as mulheres, negros, pretos e pardos terem avançado no mercado de trabalho, ainda é notório os rastros dos preconceitos históricos da sociedade brasileira, o que reforça a importância das políticas adotadas pelo governo, como as cotas e outras ações de apoio a estes segmentos da população.
O nível de ocupação das mulheres foi de 45,4%, continuou inferior ao dos homens, 62,6%. Mesmo assim, em relação a 2003, seu aumento foi superior ao dos homens.
Em relação a 2003, aumentou o nível da ocupação dos jovens de 18 a 24 anos de 53,8% para 57,2% e da população de cor preta ou parda de 48,5% para 53,0%.
A pesquisa mostrou também defasagem entre brancos e pretos ou pardos. Em 2014, em média, as mulheres ganhavam em torno de 74,2% do rendimento recebido pelos homens, uma expansão de 0,6 ponto percentual frente a 2013 que foi de 73,6%. A menor proporção foi registrada em 2003, 70,8%.
O rendimento dos trabalhadores de cor preta ou parda, de 2003 para 2014, cresceu 56,3%, enquanto o rendimento dos trabalhadores de cor branca cresceu 30,4%. Mas a pesquisa registrou também, que os trabalhadores de cor preta ou parda ganhavam, em média, em 2014, 58,0% do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. Em 2013, esta razão era 57,4%. Destaca-se que, em 2003, não chegava à metade de 48,4%.
A PME é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Clique AQUI para ver a publicação completa da pesquisa.
Com Portal Brasil