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Protesto contra a revogação das prisões de Picciani, Melo e Albertassi tem confusão no Rio

O protesto que buscava pressionar os deputados estaduais do Rio de Janeiro a não revogarem as prisões dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi registrou confusão em frente à Assembleia Legislativa do Rio, na tarde desta sexta-feira (17).

Após decisão dos deputados cariocas pela soltura dos colegas houve confronto entre policiais e manifestantes/Foto: G1Após decisão dos deputados cariocas pela soltura dos colegas houve confronto entre policiais e manifestantes/Foto: G1

Em votação no plenário da Casa, os deputados decidiram revogar as prisões. O placar da votação foi: 39 parlamentares votaram pela revogação; 19 votaram contra a revogação; e 1 deputado se absteve.

As prisões foram decretadas pela Justiça na quinta-feira. Os três deputados, todos do PMDB, são investigados por corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A confusão começou às 16h03, quando parte dos manifestantes tentou entrar nas galerias da Alerj para acompanhar a votação do plenário. A Polícia Militar, então, revidou com tiros de balas de borracha.

O tumulto ocorreu antes da decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-SP) que, acatando pedido do Ministério Público, determinou que a Alerj autorizasse a entrada dos manifestantes.

Outra confusão foi registrada mais cedo, por volta das 15h, quando policiais abordaram um homem que soltava rojões no local.

Manifestantes se aglomeraram em torno dos agentes e, após momentos de tensão, ele foi solto.

A manifestação interditou a Rua Primeiro de Março, na altura do Palácio Tiradentes, sede da Alerj.

A segurança do local foi reforçada por homens do Batalhão de Choque da PM, e a frente do prédio foi cercada por grades.

Estudante é atingido por bala de borracha em manifestação em frente da Alerj

Um estudante de 20 anos foi atingido por uma bala de borracha na testa, logo acima do olho direito, durante manifestação que ocorre em frente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Fernando Veiga Neves estava próximo às grades que separam os manifestantes do acesso à Alerj e foi atingido tão logo a Polícia Militar passou a fazer uso de bombas de gás para dispersar o protesto, que reunia cerca de mil pessoas.

O estudante foi atendido por enfermeiros da Cruz Vermelha na esquina da Rua do Carmo com a Sete de Setembro, a cerca de 200 metros da Alerj. Ele sangrava e foi orientado pelos enfermeiros a procurar um hospital para fazer pontos no local onde foi atingido.

"Foi um ato covarde da Polícia Militar do Rio de Janeiro, da Tropa de Choque. Eles me atacaram, eles começaram. Jogaram gás de pimenta e lacrimogêneo na sua cara, sem discriminação. Fui até a frente da Alerj e me atacaram, levei um tiro de bala de borracha na testa", narrou o estudante à reportagem. "Não era bala de borracha pequena, era bala de borracha calibre 12."

Fernando disse que já havia participado de outras manifestações no passado, mas era a primeira vez neste ano em que participava de um ato em frente da Alerj. "Essa manifestação é muito importante para o Rio de Janeiro e para o Brasil."

Da Redação com G1 e HD



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