Em Washington, EUA, um novo estudo sugere que as dietas que combinam restrição de calorias com pouco consumo de gordura podem conter o envelhecimento cerebral e ajudar na prevenção de doenças associadas, como Alzheimer e outras demências.

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O artigo, publicado nesta segunda-feira (12) na “Frontiers in Molecular Neuroscience”, também defende que essas dietas são relativamente mais eficazes na prevenção do envelhecimento do que a prática de atividade física.

Os cientistas testaram a ação da restrição calórica no cérebro de camundongos. E chegaram à conclusão de que a dieta desativa a ação da microglia, um tipo de célula do sistema imune. Quando ativada, essa célula contribui para inflamações no cérebro que levam ao envelhecimento e a problemas no pleno funcionamento neurológico.

O estudo avaliou o impacto das dietas no cérebro de ratos de seis meses de idade. A análise foi feita em células da microglia em uma região específica do órgão: o hipotálamo, associado à memória. Em outra etapa, eles também testaram as células de ratos de 2 anos de idade que passaram por um regime de exercícios. Por fim, foram feitos testes em cobaias da mesma idade que passaram por dietas restritivas (redução de 40%).

Com O Tempo