Você sabia que o dia 13 de julho é reconhecido no Brasil como o Dia Mundial do Rock? Vamos te explicar isso e conferir alguns relatos de setelagoanos apaixonados pelo rock. Veja:

Foto: ilustrativa / Reprodução internet

Por que esse dia foi o escolhido para a celebração? Antes de tudo, vale pontuar que, apesar de levar o "mundial" no nome, a data só é comemorada aqui no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, algumas pessoas costumam celebrar o bom e velho rock 'n' roll no dia 9 de julho, data em que estreou o programa de televisão "American bandstand", que ficou no ar entre 1952 e 1989 e ajudou a popularizar o gênero no país. Por aqui, a "pedra fundamental" foi o mega festival beneficente Live Aid, realizado no dia 13 de julho de 1985, em Londres e na Filadélfia, de forma simultânea, com o intuito de ajudar a erradicar a fome na Etiópia. O evento contou com a presença de artistas como The Who, Led Zeppelin, Madonna, Queen, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath.

Mas a data não é tão mundial assim. “Nem os americanos nem os ingleses levaram a sério. Só brasileiros e as rádios rock do Brasil, desde aquela época, passaram a considerar esse o Dia do Rock”, explica o cantor, radialista, compositor ícone oitentista e jornalista Kid Vinil, autor do livro Almanaque do Rock.

Em todo o Brasil, este dia é comemorado de forma especial em casas de shows, pubs e bares. Até mesmo na internet, na qual várias lojas online oferecem cupons de desconto e promoções para celebrar a data.

Quem curte o rock, explica que é uma paixão diferenciada, é um estilo de vida. A simples combinação dos instrumentoS transformou o rock no mais abrangente e versátil dos estilos.

"Não se trata de um estilo músical, o rock representa liberdade, atitude, te ampara na tristeza e celebra a felicidade. O rock é diferente de tudo, sempre representa alguma coisa,  difícil de explicar uma sensação tão boa, no final a gente entende que você não escolhe gostar de rock, o rock escolhe você..." afirma o músico setelagoano Sérvio Vinícius.

"A música sempre faz a trilha sonora de nossas vidas e o rock com seu estilo, rebeldia, sua forma original de ser libera de nossos corpos nossa maior energia, vontade, nosso grito e nosso sentimento as vezes desconhecido por nós mesmos... O Rock me toca de uma forma única, me da todas as satisfações ao ligar minha guitarra e saber que existe histórias maravilhosas atrás de um repertório! Vivi a música por estradas, com amigos, em estúdios, em casa, em lugares lindos, conheci grandes ídolos, pessoas, fiz amigos e isso é único e maravilhoso diante onde o rock leva... Um pequeno exemplo... Os Beatles no seu maior respeito com canções que atravessam o mundo  e gerações, os Rolling Stones na sua maior vitalidade atravessando tudo que a música viu no longa da vida, falando de nossa língua oq o Cazuza, o Renato Russo deixaram ao nosso Brasil  com suas rebeldia e doçuras do extremo da loucura à sofridas depressões e assim o rock escreve a história do mundo e eu como privilegiado por amar tanto essa música me sinto feliz e grato por fazer parte dessa música e carregar histórias vividas e assistidas por essa maravilha que é O ROCK" relata o guitarrista Marlos.

"Não se trata de um estilo, trata-se de uma filosofia de vida! Faço parte deste movimento há no mínimo 20 anos, sendo 17 deles dentro desta banda. Hoje, depois de mais de uns 1000 shows do Kalahari, trago na mente momentos únicos, como quando tocamos no mesmo palco de artistas consagrados, para milhares e milhares de pessoas, ou quando ganhamos festivais, ou então a primeira vez que nossa música tocou na rádio. É realmente indescritível. Hoje é bem verdade que aquele movimento do início dos anos 2000 que levava milhares de pessoas a qualquer lugar está bem menor, são menos shows, porém na minha opinião ficou mais apurado. Cada show que fazemos hoje é como um reencontro, uma celebração daquela época. Prova disso é que os shows estão sempre cheios e todo mundo se transporta praquela época, cantando e alto os rock hits que fizeram parte daquele período." conta Douglas Hoffman, vocalista da banda Kalahari.

Bárbara Nunes