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Google+: falha em rede social expôs dados de meio milhão de contas

A rede social da Google, Google+, foi afetada por uma falha de informática que expôs dados pessoais de meio milhão de contas, disse nessa segunda-feira (8) a gigante da Internet, que anunciou medidas para proteger as informações dos internautas.

Reprodução/InternetReprodução/Internet

Em março, durante uma auditoria de segurança interna do Google , no qual as pessoas com uma conta do Gmail são registradas automaticamente, o grupo com sede em Mountain View, Califórnia, descobriu uma falha que corrigiu "imediatamente".

Os nomes dos proprietários das 500.000 contas, endereço de e-mail, profissão, gênero e idade foram os principais dados expostos, assegura a Google em seu site.

Os dados publicados pelos usuários, assim como mensagens, informação da conta Google e números de telefone não foram vistos ou consultados, acrescenta o grupo, argumentando que não se pode ter certeza dos usuários atingidos pela falha, nem sua localização.

Além de meio milhão de contas, até 438 aplicativos podem ter sido afetados por essa falha de segurança, que a Google não disse quanto tempo durou.

Os desenvolvedores de aplicativos desconheciam a vulnerabilidade, afirma a companhia, e portanto não usaram os dados expostos: "Não encontramos evidência de que os dados tenham sido usados de maneira inadequada".

A Google não explicou se esta falha de segurança é fruto de hacking nem o motivo pelo qual esperou meses para divulgar esta informação.

Segundo o Wall Street Journal, os executivos do grupo temiam chamar a atenção dos reguladores e ser alvo de um tratamento como o que foi dado ao Facebook após o escândalo da Cambridge Analytica. Esta empresa britânica é acusada de ter reunido e utilizado sem consentimento os dados pessoais dos usuários da rede social americana com fins políticos.

Google será reduzido

"Cada vez que os dados de um usuário são afetados, fazemos mais do que a lei exige e aplicamos vários critérios para determinar se devemos notificá-los", disse um porta-voz da Google à AFP.

Neste caso, a companhia justificou seu silêncio com a natureza da informação que foi exposta, o fato de que não foi constatado o uso inapropriado dos dados e que não foi possível determinar com precisão quais usuários informar.

A rede social Google conta com milhões de usuários e é utilizada, principalmente, por profissionais que estão interessados em temas específicos e podem ver as atualizações de seus contatos por meio dos "círculos".

Os círculos são grupos de contatos criados pelo usuário de acordo com os critérios de sua escolha: interesses, categorias de clientes, relações etc., e dentro dos quais se pode decidir o conteúdo que irá compartilhar.

O Google foi adotado rapidamente pelas empresas, mas a Google afirma ter encontrado uma grande inatividade entre os particulares, e por isso a versão da rede social para o público em geral deixará de funcionar.

A gigante da Internet anunciou novas medidas para que os usuários tenham um maior controle sobre seus dados, que se tornarão efetivas este mês para os novos usuários e no início de 2019, para os antigos.

Os desenvolvedores de aplicativos deixarão de ter acesso aos dados relacionados com as mensagens SMS enviadas ou recebidas pelos telefones que executam o sistema operativo Android e às ligações recebidas, e contarão com acesso limitado à sua lista de endereços.

Além disso, os usuários passarão a receber solicitações individuais para autorizar o acesso aos dados dos diversos serviços da Google que utilizam.

 

Com Estado de Minas



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