Aulas de Educação Financeira para as crianças podem ajudar no planejamento familiar
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As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por denição da Base Nacional Comum Curricular.
Segundo a Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, o Instituto Axxus e a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Aben), os pais dos alunos que têm educação financeira nas escolas acreditam que o tema pode ser absorvido pela família e observam que os filhos poupam dinheiro em casa ou gastam parcialmente em algo que valorizam.
De acordo com os dados, a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.
Mais de 85 mil alunos aprendem educação financeira nas escolas
O programa criado pela empresa DSOP Educação Financeira, já vem sendo aplicado nas escolas a cerca de oito anos, tratando a educação financeira como um tema que vai muito além de números, abordando o assunto também de forma comportamental, incluindo todos os que participam da educação dos alunos no tema, como professores e pais.
De acordo com a diretora pedagógica da DSOP, Ana Rosa Vilches, a ideia é habilitar as instituições para inserir um tema que, apesar de ainda não ser consenso no país, é de grande importância para um futuro com mais sustentabilidade financeira.
“A educação financeira nunca foi pauta nos lares e muito menos nas escolas, por isso, é uma das maiores carências da nossa sociedade. Nosso objetivo não é só fornecer material didático, mas também possibilitar aos educadores vivenciar essa aplicação em sala de aula e também aprenderem esses conceitos para suas vidas”, ressalta.
Para 2019, a expectativa é de um grande aumento no número de escolas adotantes, principalmente em função da obrigatoriedade do tema pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que faz com que o movimento de escolas pela procura de informações sobre o projeto esteja aumentando consideravelmente.
Com DeFato