Pelo 14º mês consecutivo o mercado de trabalho apresentou queda no município. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), indica um saldo negativo de 524 vagas durante julho, resultado da diferença das 1.426 contratações contra as 1.950 demissões. Apesar deste resultado, a cidade se manteve na 102ª posição no ranking estadual dos 110 municípios geradores de emprego com mais de 30 mil habitantes de Minas Gerais.

Dos oito setores analisados pela pesquisa, cinco deles apresentaram retração, novamente com destaque para a Indústria de Transformação, que apresentou uma queda de 370 vagas de empregos. A Indústria do Material de Transporte (-124 vagas), Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecido (-94) e Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (-43) foram os setores que mais desligaram ao longo de julho. 

A indústria têxtil teve queda de (-94 vagas) / Foto Ilustrativa: vidacoesmakita.com.br

Outros importantes setores tiveram queda no nível de emprego. O de Serviços teve uma redução de 93 postos, acompanhado pelo Comércio (-62 vagas) e a Agropecuária (-12 vagas). Por outro lado, o setor de Construção Civil apresentou uma pequena alta, com 13 vagas de trabalho. Com estes resultados, Sete Lagoas já acumula uma perda de 2,6 mil postos de trabalho em 2015.

No mesmo sentido, Minas Gerais registrou uma queda de 16,7 mil postos de trabalho, com destaque para o setor de Serviços. Apenas a Agropecuária apresentou um saldo positivo no Estado. No Brasil, o nível de emprego caiu novamente, e registrou uma redução de 157,9 mil vagas, com a Indústria de Transformação novamente com o maior número de demissões. A Agropecuária também apresentou aumento no mercado de trabalho, com o melhor resultado para o período desde 2010.


Ascom Unifemm