A terra arde em Sete Lagoas. Só neste mês de setembro foram mais de 50 incêndios registrados pelos Bombeiros apenas em vegetação (contando também lotes vagos). Com a severa estiagem que a cidade vive, e as previsões desanimadoras relativas às chuvas, os cuidados para evitar novas queimadas estão sendo redobrados.

Foto: Ilustrativa / Thiara Vieira dos Santos

Entre os meses de julho a setembro de 2017 ocorreram cerca de 191 focos de incêndio em vegetação na cidade, aumento significativo na cidade, já que em comparação com o período no ano anterior: foram 174 ocorrências do tipo.

O mês de agosto foi onde teve mais casos de incêndio em vegetação em 2017: 71 ocorrências. E setembro, que ainda não terminou já registra 51 casos - incêndios em diversos locais, como na Estiva e na Serra Santa Helena, e em perímetro urbano, como num ferro velho no bairro Dante Lanza, deixa em alerta as autoridades.

Segundo o soldado Gláuber Fraga, do Corpo de Bombeiros, o clima desta época do ano favorece as queimadas: “O tempo seco, a baixa umidade do ar e a falta de consciência das pessoas, que de forma dolosa ou culposa, insistem em colocar fogo em locais que possuem vegetação próxima", complementa.

E como setembro ainda não terminou, há a possibilidade que mais queimadas aconteçam e este número pode aumentar. Segundo pesquisador da Embrapa Daniel Pereira Rodrigues, ouvido pelo SeteLagoas.com.br, não há possibilidade de chuva para setembro nas previsões de tempo.

Filipe Felizardo