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Prefeitura prepara campanha contra a Febre Amarela

O Estado de Minas Gerais está em alerta e solicita empenho de todos no combate à Febre Amarela. No período de julho de 2017 até o dia 10 de janeiro de 2018 foram confirmados onze casos de Febre Amarela em Minas Gerais. Destes, nove evoluíram para óbito dos pacientes, e apenas um foi curado. O 11º paciente encontra-se internado.

Mosquito Aedes Aegypti transmissor da Febre Amarela e outras doenças - Foto: www.portugalresident.comMosquito Aedes Aegypti transmissor da Febre Amarela e outras doenças - Foto: www.portugalresident.com

Entre os casos confirmados, dois ocorreram na cidade de Brumadinho, quatro em Nova Lima, um em Carmo da mata, um em Mar de Espanha, um no município de Barra Longa e dois em Mariana. Em Esmeraldas, cidade que faz divisa com Sete Lagoas, foi registrado um óbito humano pelo vírus da Febre Amarela.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta que moradores, trabalhadores e visitantes de áreas rurais são considerados grupos de risco para a doença, pois é na área rural que o vírus costuma circular com mais frequência. Isso, no entanto, não exclui o risco de contaminação da população urbana, já que, nas cidades, a doença pode ser transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Além de manter os ambientes livres de água parada, que podem se transformar em criadouros para o mosquito, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação de toda a população contra a Febre Amarela. Tanto a Organização Mundial da Saúde quanto o Ministério da Saúde orientam que apenas uma dose, em toda a vida, é suficiente para proteger o indivíduo da contaminação, independente de quando ela foi tomada. Desta forma, se você ainda não recebeu a vacina, procure a unidade de saúde mais próxima da sua casa para atualizar o cartão de vacinação. “Se você vai viajar durante o carnaval e nunca tomou nenhuma dose da vacina é importante se vacinar o quanto antes, pois ela só passa a fazer efeito após dez dias”, explica Guilherme Abreu Menezes, Referência Técnica de Imunização do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas.

Vale lembrar, no entanto, que a vacina contra a Febre Amarela é contraindicada para bebês menores de seis meses, gestantes, mulheres em amamentação até a criança completar seis meses de idade e para pessoas portadoras de doenças que comprometem o sistema imunológico. Pessoas a partir de 60 anos de idade, que nunca se vacinaram devem apresentar um relatório médico autorizando a vacinação.

A Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está preparando uma campanha para ampliar a cobertura vacinal da população contra a Febre Amarela, que atualmente está em torno de 85%. O objetivo é atingir a meta do Ministério da Saúde, que é de imunizar 95% da população. Ao contrário do que está sendo feito em algumas regiões, como nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, em Minas Gerais não há a recomendação do fracionamento das doses da vacina, já que ela consta no calendário básico de imunização mineiro. “Nosso público alvo é, em especial, homens com idade entre 25 a 45 anos, moradores da zona rural da cidade, visto que, de acordo com estudos da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, esse é o público mais atingido pela a doença, principalmente pela baixa cobertura vacinal nesta faixa etária. Para atingir esse público, a Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas vai montar postos volantes de vacinação para ir até esses locais, inclusive fora do horário comercial e nos fins de semana, a fim de alcançarmos essa população”, explica a superintendente de Vigilância Epidemiológica Sueli Lacerda, que ressalta, ainda, a importância de orientar a população sobre a necessidade de notificar casos de epizootia (morte de macaco). As notificações devem ser feitas diretamente ao Centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 3771-5796.

“Lembramos que, na cidade de Sete Lagoas, ainda não há registro de casos de Febre Amarela. Todo esse trabalho está sendo feito de forma a prevenir que o vírus circule no município. Mas para isso é muito importante a conscientização da população, tanto no que diz respeito à vacinação, quanto no controle dos vetores”, afirma a secretária de Saúde Vanessa Lopes.

Ascom PSL



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