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Médicos de Sete Lagoas fazem nova paralisação a partir da próxima segunda-feira

O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) divulgou nota na última quarta-feira (13), informando que os servidores médicos de Sete Lagoas realizarão nova paralisação nos próximos dias 18, 19 e 21 (segunda, terça e quinta-feira). Os atendimentos de urgências e emergências serão mantidos integralmente, dentro das condições já existentes nas unidades.

UPA Sete Lagoas/ Foto: Reprodução InternetUPA Sete Lagoas/ Foto: Reprodução Internet

De acordo com o sindicato, a Prefeitura de Sete Lagoas foi formalmente comunicada da paralisação. A decisão foi tomada pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária promovida pelo Sinmed no dia 8 de fevereiro.

Esta será a quarta paralisação da categoria. Também houve interrupção parcial nos atendimentos nos dias 16 e 30 de janeiro, bem como nos dia 6, 7 e 8 de fevereiro.

“A decisão pela suspensão dos atendimentos deve-se aos reiterados atrasos de pagamento dos vencimentos que já alcançam os meses de dezembro, 13º salario e janeiro do ano corrente,” diz o comunicado.

O sindicato afirmou que após a última assembleia, o “Sinmed-MG enviou novo ofício para a prefeitura solicitando que seja apresentado o quanto antes cronograma de pagamento dos valores atrasados e futuros dos servidores médicos municipais (efetivos e contratados), além da garantia de pagamento integral dos vencimentos, sem que seja realizado nenhum desconto em decorrência da escala reduzida efetivada pela gestão.”

Uma nova reunião foi agendada para o próximo dia 19, quando a categoria avaliará o retorno às reivindicações. O sindicato evidenciou que caso o resultado não seja satisfatório, uma nova paralisação poderá ocorrer de 11 a 15 de março.

Nota Secretária de Saúde Sete Lagoas

Diante da informação divulgada pelo Sindicato dos Médicos sobre paralisação da categoria nos dias 18, 19 e 21 de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas esclarece:

- Que reconhece o direito à greve, mas repudia veemente qualquer ato que possa causar desassistência e prejuízos à saúde da população;

- Que já se reuniu com representantes do Sindicato dos Médicos para expor a atual situação financeira do município, e se mantém aberta ao diálogo com a categoria;

- Que a prioridade da gestão é o pagamento dos servidores, e que os vencimentos que se encontram em atraso até o momento são os referentes ao mês de dezembro de 2018 e o 13º salário;

- Que na última quarta-feira, 13, quitou os vencimentos de janeiro de 93% dos servidores municipais quando receberam todos que ganham até R$ 5 mil líquidos. A expectativa é que nos próximos dias o restante desta folha seja quitado.

- Que depende da regularidade de repasses por parte do Governo do Estado para cumprir suas obrigações para com os servidores, não só da saúde, mas de toda a máquina pública;

- Que buscou apoio do Ministério Público Estadual para garantir que qualquer paralisação anunciada e definida pelo Sindicato dos Médicos não cause desassistência à população;

- Que as coordenações definiram escalas para manutenção da assistência nas Atenções Básica e Secundária em decorrência da demanda durante a paralisação, mas que seu cumprimento depende única e exclusivamente dos profissionais médicos;

- Que na Atenção Terciária, que compreende os serviços de Urgência e Emergência, não existe escala, já que as demandas deverão ser atendidas em sua totalidade.

- Que das 55 unidades básicas de saúde da cidade de Sete Lagoas, 21, onde atuam profissionais do programa Mais Médicos, funcionarão normalmente durante o período.

Sete Lagoas, 15 de fevereiro de 2019.

Da redação



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