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Justiça ouve testemunhas da morte do fisiculturista sete-lagoano Allan Pontelo em boate de BH

O juiz Marcelo Fioravante, do 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, começou a ouvir, na tarde dessa segunda-feira (11), testemunhas de defesa e acusação do caso da morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo. Eram esperadas 19 testemunhas, mas no início da audiência, às 14h, cinco não haviam comparecido, segundo a assessoria de imprensa do fórum. Essa é a segunda audiência de instrução referente a esse processo.

Morte de Allan causou grande repercussão nas redes sociais em 2017/Foto: Reprodução FacebookMorte de Allan causou grande repercussão nas redes sociais em 2017/Foto: Reprodução Facebook

Cinco homens são acusados de homicídio, sendo que três deles são julgados à revelia, pois não compareceram a nenhuma convocação da Justiça. Nenhum dos cinco acusados está preso.

Allan morreu aos 25 anos, no dia 2 de setembro de 2017, dentro da boate Hangar 677, então localizada no bairro Olhos d'Água, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com os acusados, que trabalhavam na segurança da casa noturna, o jovem foi abordado pois havia uma suspeita de que estivesse vendendo drogas no local.

O fisiculturista tentou fugir dos seguranças, mas acabou sendo agredido por eles. Um golpe “mata-leão” dado por um dos seguranças teria matado o jovem.

A primeira testemunha ouvida pelo juiz nesta segunda foi um rapaz que relatou ter vivido experiência parecida na boate. Ele relatou que, duas semanas antes, estava no local com muito dinheiro no bolso, e foi abordado pelos seguranças, que o acusaram de vender drogas.

Ainda segundo a testemunha, os seguranças o mandaram entrar numa determinada sala, mas não aceitou a ordem. O relato corrobora parte das conclusões do inquérito. De acordo com a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, um dos acusados se passava por policial civil para extorquir, por meio de chantagem, clientes flagrados com drogas na boate.

A reportagem entrou em contato com os advogados que representam a boate Hangar 677 em um processo cível, mas não obteve retorno. Em 2017, a defesa da boate informou à imprensa que a empresa contratada para fazer a segurança é quem deveria responder judicialmente pelo crime.

Com Hoje em Dia



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