Autodidata na guitarra e no violão, Lucas Marotta é músico e cantor desde a adolescência, quando começou a compor canções para se expressar melhor. Hoje com 31 anos, é professor dos instrumentos de cordas na Medley Escola de Música, apresenta-se em bares de Sete Lagoas, atua como guitarrista na Banda Casablanca e freelancer em bandas de estilos variados na cidade e região.

 Foto: Reprodução Arquivo Pessoal/

O estilo musical do sete-lagoano é o pop rock e MPB, em razão de suas influências mais relevantes que vão desde artistas consagrados como Eric Clapton, Jimi Hendrix, Steve Ray Vaughan, B.B.King, Steve Lukather, George Benson, passando pelos brasileiros Djavan, Jorge Vercillo e Ed Motta até os americanos John Mayer e John Legend.

Ademais, Lucas menciona que o objetivo da sua música é "conseguir levar algo de bom para as pessoas, tocá-las de forma positiva, seja cantando ou tocando e também compartilhar com prazer o que sei e sinto".

Confira a entrevista com Lucas Marotta:

• Sobre o que se sente inclinado a escrever?

Sobre sentimentos, positividade, paixões, enfim, a vida e o viver como um todo.

• Entre as suas músicas autorais você tem uma favorita que teve um significado especial?

Difícil escolher só uma, mas acho que a mais marcante é a "Inah", pois leva o nome de uma tia-avó muita querida. Quem quiser conferir, pesquisa no palco MP3 pela banda Capitão Bludy e clica nessa faixa.

• Você tem formação acadêmica musical, aula de canto, curso superior?

Atualmente eu dei uma pausa na minha formação acadêmica superior de Licenciatura em Música, mas pretendo retornar em breve. Estudei canto com ótimos professores locais. No violão e guitarra sempre fui autodidata, mas de uns tempos pra cá venho buscando aperfeiçoamento com outros mestres como Magno Alexandre (BH) e André Nieri.

• Você foi integrante de uma banda, como foi essa experiência? Você ainda colhe frutos desse período no quesito musical?

Fui, graças a Deus, integrante de várias bandas que curti muito! Cada uma delas me trouxe uma experiência ímpar como pessoa e um aprendizado enorme como músico que compõe o que eu sou hoje.

• Sete Lagoas está inserida no seu trabalho de que maneira?

Nasci e cresci aqui, fui influenciado musicalmente por vários artistas locais que hoje tenho prazer de cultivar amizade com alguns, e nossa cidade é linda, né, só está malcuidada.

Foto: Reprodução Arquivo Pessoal/

• Entre as apresentações e shows que você já fez, qual foi uma que marcou a sua carreira?

Já fiz vários shows com bandas. Uma apresentação que mais me marcou, foi uma breve participação de 20 minutos que fiz na edição do Caldo da Lua de 2017. Foi curta, mas com uma energia incrível!

• Você acha que Sete Lagoas possui bons locais expositivos?

Acho, sim. A cidade sempre teve muitos bares com música ao vivo, o que proporciona a qualquer músico a chance de ingressar no mercado de trabalho e se promover, além de eventos culturais anuais gratuitos com maior visibilidade em lugares conhecidos e de fácil acesso a toda população.

• Quais são os seus planos para este ano?

Meta para 2019 é pegar pesado em divulgar mais o meu trabalho, seja através das redes sociais, festivais locais, ingressar em programas de streaming de música e shows no formato voz e violão ou trio. Um novo trabalho autoral será consequência dessas ações. O tema central sempre será a vida e o viver como um todo, buscando renovar sentimentos que estão ofuscados nos dias de hoje e que são os que realmente importam, como a compaixão, respeito, gratidão, amizade verdadeira (sem segundas intenções), solidariedade, sensibilidade e amor puro.

Atualmente, o cantor está buscando por parcerias para poder produzir um material de divulgação de boa qualidade, contanto pode-se acompanhar o trabalho dele pelo Instagram e Facebook, em que divulga todos os eventos em que irá se apresentar e pequenos vídeos do seu trabalho.

Rebecca Soares