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Dia do circo é celebrado no CEU das Artes no bairro Jardim dos Pequis


Celebrar a arte em contato com a natureza, muita alegria de viver embalado por muitas risadas e cores. Assim foi a tarde da última sexta feira, 27 de março, Dia do Circo, no CEUs das Artes em Sete Lagoas, localizado no bairro Jardim dos Pequis.

Oficina de tecido acrobático e malabares animaram jovens e crianças / Foto: DivulgaçãoOficina de tecido acrobático e malabares animaram jovens e crianças / Foto: Divulgação

A iniciativa partiu dos artistas Ronimax Nunes e Erick Viana, coordenador cultural do Centro Unificado de Esportes e Artes – CEUs. Integrados ao universo artístico local e ao mundo circense, os artistas resolveram celebrar o Dia do Circo, uma das artes mais antigas da história, para o contexto do bairro Jardim dos Pequis que abriga um dos maiores espaços de artes e cultura da cidade. Mostrando que existe espaço em qualquer lugar para a arte e a felicidade que ela produz.

Durante toda a tarde da sexta feira, os jovens e crianças do entorno puderam aprender a manipular claves, bolinhas e tecidos na oficina de malabares, aprenderam as primeiras técnicas de acrobacias em tecido suspenso entre os pequizeiros que compõem o amplo espaço cultural. Logo após, os jovens foram direcionados à sala multiuso, onde assistiram um filme sobre a história do circo.

De acordo com Erick Viana, ações dessa natureza simbolizam e demonstram o poder transformador da arte tanto na vida dos artistas quanto na própria comunidade em que atuam. “Para nós artistas, essas atividades são uma grande oportunidade de mostrar às pessoas que a arte é algo palpável e nos faz ver o quanto somos importantes na manutenção dos sonhos e transformações sociais. Para a comunidade, a arte surge como uma oportunidade de mudar de vida, de amenizar a dureza do dia a dia e de se descobrir enquanto ser capaz de transformar a si mesmos e o mundo ao seu redor, por meio da sensibilização pela arte.” Conclui.

O Dia do Circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos. Seu pai havia sido dono de circo quando Abelardo ainda era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias. A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.

Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza. Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.

Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.

Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.

Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.

O CEUs funciona na Rua Regina Augusta Pontelo, 500 Jardim dos pequis 1, mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3773 - 2537.

 


Por Ascom Cultura e Juventude



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