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Marca histórica, cobrança, título e bandeira: os 20 dias agitados de Marcos Rocha no Galo

Em 26 de abril, Marcos Rocha escreveu seu nome na história do Atlético como o lateral-direito que mais vezes defendeu o time nos 109 anos do clube. Os dias seguintes foram agitados para o jogador.

Passou por pressão de torcedores e deu a resposta em campo com atuações decisivas e conquista do Campeonato Mineiro. Em 16 de maio, foi coroado com o rosto estampado em uma bandeira na torcida do Galo.

Marcos Rocha foi homenageado pela torcida com a sua imagem estampada em uma bandeira / Foto: Super Esportes Marcos Rocha foi homenageado pela torcida com a sua imagem estampada em uma bandeira / Foto: Super Esportes

Emoções diversas em apenas 20 dias. Com a marca como lateral-direito do clube e a bandeira, o atleta eterniza o nome na história alvinegra. “Fiquei bastante feliz pela homenagem (bandeira na torcida), ser eternizado. É mais um motivo para dentro de campo eu procurar o melhor, ajudar meus companheiros a buscar a vitória. Agradeço à torcida”, comenta.

Com 279 jogos pelo Galo, ele superou Nelinho como lateral-direito que mais atuou pelo Atlético. Mas logo em seguida ao feito, Marcos Rocha foi a principal vítima do protesto de uma torcida organizada na porta da Cidade do Galo. O carro do jogador foi danificado. A mesma torcida organizada pagou o conserto dos estragos. “Pagaram, foi tudo acordado, graças a Deus. Assunto resolvido”, diz Rocha.

A resposta às cobranças foi em campo. O lateral foi um dos destaques do time na conquista do Campeonato Mineiro, em cima do arquirrival Cruzeiro. A equipe também cresceu com as críticas.

“Foi uma questão de evolução. A torcida cobrou bastante garra, vontade. A gente sempre acreditou no trabalho do Roger (Machado, treinador), acreditou no nosso trabalho. Depois dessas cobranças, a equipe se fechou mais, se doou mais em campo. Com a qualidade técnica que temos na frente, sabíamos que em qualquer momento poderíamos decidir uma partida”, ressalta.

A goleada por 4 a 1 sobre o Godoy Cruz assegurou ao Atlético a classificação como primeiro colocado do Grupo 6 às oitavas de final da Libertadores. A grande atuação foi exaltada, mas o Galo quer afastar acomodação e houve até cobrança interna pelo gol sofrido.

“Sempre tem cobrança. O Roger nunca gosta de tomar gol, nós também não, mas a equipe ficou bastante mexida, acabou que teve um pouquinho de cansaço também. Mas sempre tem aquela cobrança para não tomar gol. Está todo mundo feliz por ter passado de fase na primeira colocação do grupo. Acho que vamos terminar entre os cinco melhores primeiros.”

As oitavas de final da Libertadores só começam em julho. Um dos mais experientes do grupo na disputa da competição, Marcos Rocha destaca: “Agora é ter tranquilidade, saber que é importante fazer bom jogo fora de casa, não tomar muitos gols, como aconteceu em 2013, quando tivemos de reverter várias partidas. A gente sabe que não é sempre que isso acontece. Temos uma equipe madura, com Elias, Fábio Santos, Leo Silva. O mais novo é o Gabriel, mas que está muito bem.”

Com Super Esportes



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