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Duelo histórico: França e Croácia disputarão a final da Copa 2018 após último combate há 20 anos atrás

No próximo domingo, às 12h (de Brasília), bilhões de pessoas vão parar para acompanhar uma partida que definirá o destino de dezenas de jogadores, milhões de torcedores e suas nações. Depois de 63 partidas, França e Croácia decidirão quem ostentará, pelos próximos quatro anos, o tão perseguido título de campeã do mundo. Os franceses, que aterrissaram na Rússia como um dos favoritos, venceram a Bélgica por 1 a 0 e carimbaram o passaporte para a final. Já a Croácia precisou passar pelo drama da prorrogação e, com um gol salvador no início da segunda etapa, derrotou os ingleses, de virada, em uma partida emocionante, digna de uma semifinal de Mundial.

Talentoso, Mbappé traz magia ao ataque da França; Luka Modric é o cérebro da seleção da Croácia / Foto: Divulgação Talentoso, Mbappé traz magia ao ataque da França; Luka Modric é o cérebro da seleção da Croácia / Foto: Divulgação

Assim que os adversários deste domingo foram conhecidos, uma lembrança deve ter vindo à memória dos protagonistas da partida mais importante do futebol mundial em 2018. Voltemos 20 anos no calendário: 8 de julho de 1998. Stade de France, norte de Paris. França, país-sede da Copa, e Croácia se enfrentam pela semifinal da competição. Os donos da casa levam a melhor e interrompem a brilhante trajetória dos croatas, que, com o terceiro lugar, fizeram sua melhor campanha de sua seleção na história dos Mundiais. Teremos uma revanche na Rússia?

Fora de campo, apresenta-se um duelo entre dois técnicos que chegaram ao país-sede com históricos opostos. Didier Deschamps, 49, está à frente da seleção francesa desde julho de 2012. Ele tem a chance de repetir Zagallo e o alemão Franz Beckenbauer e sagrar-se campeão do mundo também como treinador. Em 1998, Deschamps foi o homem a levantar a taça na primeira conquista dos Bleus. O também ex-jogador Zlatko Dalic, 51, conseguiu levar a Croácia ao embate final com apenas nove meses de trabalho. Essa ascensão meteórica, diga-se, é forjada no conjunto de um time que sabe muito bem aonde pode chegar. Dalic pode sair como herói neste domingo.

15 de julho de 2018. Vinte e dois jogadores darão a vida em campo pelo troféu dourado da Copa do Mundo. Serão 90 minutos – ou mais – de um jogo em que cada detalhe será fundamental para definir a glória de um e a tristeza de outro. França e Croácia: uma final improvável e inédita, que entra para a história dos Mundiais antes mesmo de começar.

Cerebral

A força para chegar ao ataque, a habilidade e uma inteligência tática invejável colocam Luka Modric como um dos nomes de peso do futebol na atualidade e um dos destaques da Copa do Mundo da Rússia. Líder de um grupo de jogadores que aposta no coletivo para superar as grandes forças, Modric conseguiu levar a Croácia à decisão quando muitos duvidavam de que isso seria possível. Experiente e cerebral, há quem o chame de “Cruyff dos Bálcãs”. Aos 32 anos, ele disputa seu terceiro e – muito possivelmente – último Mundial. O título seria o desfecho perfeito para um jogador que sempre honrou o número 10 as suas costas.

Iluminado

Ele pisou na Rússia como coadjuvante de Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Os holofotes, porém, foram mudando de foco a cada atuação do jovem craque de 19 anos. À medida que Kylian Mbappé foi rasgando defesas com uma velocidade impressionante, o mundo teve certeza de que ele chegou à Copa para escrever sua própria história. “Imparável” e decisivo, ele é o principal destaque de uma equipe que busca o bicampeonato. Mbappé tem tudo para ser o craque deste Mundial. A camisa 10, que um dia já foi de Michel Platini e Zinedine Zidane, não poderia estar em melhores mãos.

Com Super FC



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