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Minas Gerais é o segundo estado com investigações de trabalho escravo, diz Procuradoria

As investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre casos de trabalho escravo em quatro estados, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo, representam quase metade de todas as apurações sobre o tema no país, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Trabalhadores mineiros resgatados de carvoaria / Foto: G1Trabalhadores mineiros resgatados de carvoaria / Foto: G1O maior número de casos está no Pará (295 investigações), seguido de Minas Gerais (174). O diagnóstico foi divulgado nesta terça-feira, 28 data que se celebra Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

O dia 28 de janeiro foi escolhido porque marca a Chacina de Unaí, como ficou conhecido o assassinato, em 2004, de três auditores do trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho que investigavam trabalho escravo na cidade mineira.

Enquanto no Pará os trabalhadores explorados atuam em pecuária e no desmatamento de áreas, em Minas Gerais o problema se concentra na produção de grãos.

Uma das preocupações do Ministério Público é com o aliciamento de trabalhadores em estados das regiões Norte e Nordeste, que são levados para o Sudeste e acabam sendo tratados em condições análogas à escravidão.

A campanha será lançada em todo o país na tarde desta terça-feira, 28, pelo Ministério Público Federal, em Brasília. Com a campanha o ministério pretende esclarecer à sociedade que ainda existe trabalho escravo no Brasil e as alternativas para a população denunciar o crime.


Com informações Agência Brasil e G1



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