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Governo repassa para a saúde R$ 48 milhões em Minas Gerais

Após o cancelamento de cirurgias eletivas (como: varizes, ortopédicas, de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia) anunciadas pelo Ministério da Saúde na semana passada, em que média de 12 mil cirurgias deixaram de ser realizadas em Minas Gerais. O ministério informou na segunda-feira (06) no Diário Oficial da União (DOU) que irá repassar para o estado R$ 48.669.281,30 para custear os procedimentos.

O governo garante recurso de mais de R$ 143 milhões para dez estados. O valor será pago em parcela única por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC).

Pacientes em tratamento / Foto: sulbahianews.com.brPacientes em tratamento / Foto: sulbahianews.com.br

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as cirurgias estão suspensas desde a última quarta (1º), devido a falta de repasse da União, desde outubro de 2014 que os valores da tabela SUS não são repassados.

Por falta de recursos que a Prefeitura de Belo Horizonte, Sete Lagoas, Governador Valadares dentre outras cidades de Minas, anunciaram a suspenção dos serviços. Entretanto, algumas intervenções consideradas fundamentais, que somam cerca de 8 mil ao mês, em todo Estado, continuam sendo realizadas.

De acordo com a secretária de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Lumena Furtado, o estado desde 2014 até o início deste ano já tinha ultrapassado a cota de cirurgias eletivas sem ter recebido o repasse da verba dos procedimentos. “Minas Gerais, por exemplo, do segundo semestre de 2014 até fevereiro deste ano, realizou mais cirurgias eletivas do que tínhamos repassado de recurso. Portanto, está recebendo agora R$ 48,6 milhões para apoio dessas cirurgias já realizadas”, explicou.

Em dois anos o número de cirurgias dessa magnitude aumentou 27,2% no Brasil, revelou o Ministério da Saúde. O investimento, conforme o Governo, saltou de R$ 1,04 bilhão para R$ 1,33 bilhão.

O recurso, frisou o ministério, é um adicional destinado às cirurgias realizadas até fevereiro deste ano. “Estes dez estados são os que mais realizaram cirurgias eletivas no período e, portanto, estão recebendo, agora, um recurso extra para os procedimentos realizados, ou seja, além do que já havia sido repassado anteriormente pelo Ministério da Saúde”, esclareceu Furtado.


Com Hoje em Dia



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