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Após anúncio do 13º somente para agentes da segurança, servidores da saúde de Minas decidem entrar em greve

Profissionais da saúde de Minas Gerais decidiram, nesta segunda-feira (18) entrar em greve em todo o estado. A categoria organizou um protesto contra a decisão do governo estadual de anunciar a escala do pagamento do 13º salário apenas para agentes da segurança.

Servidores da Saúde de Minas Gerais decidem entrar em greve após anúncio de 13º salário somente para as forças de segurança/Foto: Reprodução/TV GloboServidores da Saúde de Minas Gerais decidem entrar em greve após anúncio de 13º salário somente para as forças de segurança/Foto: Reprodução/TV Globo

O governo de Minas Gerais anunciou, na sexta-feira (15), que o pagamento do 13º dos servidores da área da segurança pública será feito em duas parcelas. Para os policiais civis e militares, agentes penitenciários e bombeiros, o depósito será feito nos dias 26 de dezembro e 19 de janeiro.

Apesar deste anúncio, o Executivo estadual ainda não confirmou quando e de qual forma o benefício será pago ao restante dos servidores do estado. O governo disse que segue mobilizando esforços para garantir o pagamento a todos os trabalhadores.

“A gente está protestando hoje, principalmente, por causa dos atrasos dos salários e a gente não ter perspectiva de pagamento do 13º ainda neste ano. Não dá mais para os servidores aturarem isso. A gente passou isso 2017 inteiro”, disse Érico Colen, diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde Minas Gerais (Sind-Saúde).

De acordo com o sindicato, decidiram aderir à greve os servidores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, da Escola de Saúde Pública, Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Hemocentro de Minas Gerais (Hemominas) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Norte de Minas.

Ainda segundo o sindicato, a escala mínima de 30% dos atendimentos será mantida.

Por meio de nota, o Executivo estadual afirmou que o governador Fernando Pimentel (PT) tem ido pessoalmente a Brasília com o objetivo de acelerar a tramitação de projetos de lei que podem possibilitar o estado a captar recursos para o pagamento, em especial, o projeto que autoriza a venda da dívida ativa no mercado financeiro.

Da Redação com G1



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