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Mulheres de Polícias Militares fazem protesto na área externa do HPM

Esposas e pensionistas de Policiais Militares começam a ocupar área externa do HPM a partir das 12 horas desta segunda-feira, dia 11 de junho de 2018. A ideia do grupo, independente e desvinculado das associações e demais lideranças classistas, é chamar a atenção para ataques contra o Hospital desde o início do Governo Fernando Pimentel.

Hospital da Polícia Militar de BH /Foto: reproduçãoHospital da Polícia Militar de BH /Foto: reprodução

As lideranças deste movimento lembram do debate ocorrido na Rádio Gerais em 08 de junho, quando os debatedores informaram que o Secretário Helvécio Magalhães e Fernando Pimentel são contra o Hospital Militar, o que tem provocado impactos extremamente negativos no seu atendimento.

Lembramos que a ÁMEM alerta desde 2015 a intenção do atual Governo em acabar com o HPM. Foi divulgado o áudio do antigo Diretor de Saúde com oficiais, quando informou que o Governador não iria mais contratar médicos militares e nem auxiliares de saúde militares, por serem muito caros.

Da mesma forma o Comandante do HPM, à época, se reuniu por diversas vezes com militares do Hospital sem esconder que um profissional militar custava alto aos cofres do Estado e que o funcionário civil era bem mais barato e portanto o ideal para a Corporação.

Não custa lembrar que em meio às mudanças do HPM, um Capitão Médico formou um grupo do Telegram com mais de 300 profissionais do Hospital para discutir o assunto democraticamente e de forma ordeira e disciplinada. Mas descoberto o grupo, passou a ser assediado e a responder dezenas de procedimentos em meio a reuniões a portas fechadas, onde era ameaçado e com promessas de retaliação, cumpridas pelo então Comandante Geral, como se fosse um grave problema disciplinar.

Não por acaso o HPM tem hoje carência em todas as clínicas. Aos poucos os médicos e auxiliares estão dando baixa ou indo para a reserva antes do tempo, sendo substituídos por civis. Isto tem desagradado a maioria, afinal mesmo com custo mais elevado, o tratamento com militares da saúde é de nível de atenção importantes para tratamento e cura.

Associação alguma está por trás dos protestos ora iniciados, mas pela proximidade de sua sede com o Hospital, a ÁMEM ofereceu a sede como apoio para hidratação, banheiro e lanche e considera justa a manifestação ordeira e sem qualquer conotação política.

Pedimos a todos os amigos que apoiem, seja com o envio de esposas, filhas e amigas, por ser movimento feminino e para quem puder ajudar para confecção de faixas e mesmo para almoço do grupo, todo tipo de apoio será muito bem vindo.

Com Portal das Gerais 



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