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Adolescente que tentou atear fogo na prefeitura de Fabriciano, pula do 2º andar do Fórum durante audiência

O adolescente de 17 anos que foi detido na terça-feira (18) em Coronel Fabriciano, após tentar atear fogo na prefeitura, em uma agência bancária e na escola onde estudava, pulou do segundo andar do prédio do Fórum, durante a sua audiência de julgamento, na tarde dessa quarta-feira (19).

Adolescente teria espalhado artefatos explosivos em Coronel Fabriciano, segundo a polícia/Foto: Joana Telles/Inter TVAdolescente teria espalhado artefatos explosivos em Coronel Fabriciano, segundo a polícia/Foto: Joana Telles/Inter TV

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o jovem teve um sangramento na cabeça e suspeita de fraturas pelo corpo. Ele foi encaminhado consciente para o hospital José Maria de Morais, que também fica em Coronel Fabriciano.

Na manhã dessa quarta ele foi ouvido pela delegada responsável pelo caso, e ela afirmou que o rapaz estava calmo e assumiu toda a autoria dos ataques, e ainda disse que estava planejando há algum tempo. “Ele planejou, comprou alguns materiais na internet. Ele citou que há um tempo ele tinha esse desejo de colocar esses artefatos em alguns lugares da cidade”, explicou a delegada, Tereza Júlia do Nascimento.

Ainda de acordo com a delegada, o jovem afirmou que tinha pensamentos de atentar contra a própria vida e por isso seria pedido a internação dele. “Ele praticou uma ato infracional análogo a um crime sem violência ou grave ameaça. Essa internação serve também para a repercussão social do fato, e também para garantir a integridade física dele. Pois nesse momento ele pode ser perigoso para ele mesmo", disse a delegada.

O hospital informou que o rapaz estava lúcido e consciente no momento do atendimento e apresentava um hematoma periocular esquerdo. Ele foi submetido a uma tomografia de crânio – o exame não evidenciou sangramento nem fratura. Ele recebeu alta médica por volta das 17h e já se encontra à disposição da Justiça.

Entenda o Caso

Um adolescente de 17 anos foi detido em Coronel Fabriciano na manhã de terça-feira (18) após atear fogo em um carro, em frente à prefeitura. Segundo a Polícia militar, ele preparou materiais inflamáveis para serem detonados em diversas áreas da cidade.

A polícia disse ainda que o rapaz saiu de casa dizendo para os pais que iria entregar um livro na escola. Chegando lá, ele começou a danificar alguns computadores da secretaria e teria colocado fogo em alguns papéis. Ele não conseguiu explicar a motivação concreta dessa reação dele. "Ele simplesmente disse que é revoltado com o estado e que não tinha a intenção de machucar ninguém”, informou o tenente coronel Warley Silva, comandante do 58° Batalhão de Coronel Fabriciano".

De acordo com a diretora da Escola Estadual Alberto Giovanini, onde ele estuda, o garoto é um bom aluno e não tinha histórico de confusões. “Ele sempre teve o costume de vir aqui fora do horário de aula para pegar livros, ele sempre gostou muito de ler. Essa por sinal não foi a primeira vez que ele veio aqui para pegar livros, então quando ele chegou e tocou o interfone, nós não achamos estranho. Mas ele é um garoto muito tranquilo, nunca deu problema pra gente”, explicou Sônia Auxiliadora Neves

Da Redação com G1



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