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Sem dados de feminicídio, governo Zema comemora redução de crimes em Minas

O índice de crimes violentos do primeiro semestre de 2019 alcançou o patamar mais baixo dos últimos oito anos, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Houve redução do número de vítimas de homicídio, de 1.624 no primeiro semestre de 2018  — Foto: Rejane AraujoHouve redução do número de vítimas de homicídio, de 1.624 no primeiro semestre de 2018 — Foto: Rejane Araujo

Os dados foram divulgados pelo governador Romeu Zema na tarde desta quarta-feira (17), durante coletiva de imprensa na Cidade Administrativa.

O resultado dos seis primeiros meses deste ano é 26,8% menor que o do mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, foram contabilizadas 34.379 ocorrências do tipo, contra 46.987 em 2018. A redução chega a 53% se comparada com o pico de crimes violentos que ocorreu em 2016.

No entanto, os números, que reúnem informações dos Registros de Eventos de Defesa Social (REDS), não fazem o recorte de crimes como feminicídio.

"Apesar de todas as dificuldades que o Estado vem enfrentando, nós conseguimos avanços extremamente significativos", comemorou Zema durante a apresentação.

O governador destacou a redução do número de vítimas de homicídio, que passou de 1.624 no primeiro semestre de 2018 para 1.330 em 2019, uma queda de 18,1%.

Também houve redução dos registros de roubo consumado (-28,52%), estupro tentado e consumado (-38,2% é -10,1%, respectivamente) e homicídio tentado (-18,6%).

Feminicídio de fora

Questionado sobre o fato de os registros de feminicídio não aparecerem no balanço, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, general Mário Araújo, alegou que ainda não há dados consolidados do semestre para esse tipo de crime.

Segundo ele, os dados mais recentes coletados pelo observatório de segurança pública do Estado remetem apenas até o mês de maio, quando 56 mulheres haviam sido mortas em Minas.

"Temos estruturas trabalhando muito nisso, inclusive na mediação de conflitos envolvendo casais. Identificamos o problema, entramos com medidas protetivas e trabalhamos muito na prevenção", disse o secretário.

Com Super Notícia



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