Menu

Sarampo: conheça mais sobre a doença e a vacinação

Minas Gerais, neste ano, encontra-se ameaçada pelo sarampo. Até o momento, foram confirmados 18 casos de sarampo no estado no ano de 2019. O primeiro caso considerado italiano, foi confirmado em Betim, o segundo, em Contagem, na Grande BH, o terceiro e o quarto, foram confirmados na capital mineira. Na última semana dez casos foram confirmados com pessoas que moram em Uberlândia, na Região do Triângulo Mineiro.

A doença voltou a circular no Brasil após um longo tempo devido às migrações e viagens internacionais/Foto: sTockA doença voltou a circular no Brasil após um longo tempo devido às migrações e viagens internacionais/Foto: sTock

No estado mineiro, os últimos casos transmitidos dentro do próprio município ocorreram em 1999, totalizando 9 casos. Em 2011, o estado detectou um caso, denominado como importado, vindo da França. Já em 2019, outros dois casos importados foram detectados vindo dos Estados Unidos.

A doença voltou a circular no Brasil após um longo tempo devido às migrações e viagens internacionais. O vírus, ainda muito presente em regiões da Europa e da América, pode ser importado, voltando a circular no país. Além disso, a baixa imunização da população brasileira contribuiu com a circulação do vírus.

Até esta quarta-feira (11), suspeitas de sarampo haviam fechado temporariamente 31 unidades de saúde em Belo Horizonte. Dessa forma, conheça mais sobre a doença e sobre os meios de vacinação aqui no Mais Minas.

Transmissão

O sarampo é uma doença viral grave. Ela é transmitida pelo contato direto ou pelas vias aéreas – pela fala, pela tosse e pelo espirro, através de gotículas de saliva. Por ser uma doença extremamente contagiosa, ela pode ser contraída por pessoas de diversas idades.

A doença evolui de forma rápida e pode ter graves complicações, como encefalite, pneumonia e até mesmo a morte. O risco maior é em crianças, especialmente menores de um ano de idade.

Principais sintomas

Geralmente, os sintomas da doença do sarampo são reconhecidos após cerca de 10 dias da infecção. Podendo assim, apresentar: febre, coriza, tosse, conjuntivite, marcas vermelhas pelo corpo, sensibilidade à luz e pequenas manchas brancas dentro da boca.

Ao sentir os sintomas, um médico deve ser consultado de urgência.

Cuidados após o diagnóstico

As medidas variam de acordo com o grau da doença de cada paciente. Entretanto, de forma genérica é necessário que se adote os seguintes cuidados: mantenha-se de repouso, controle a temperatura corporal, esteja sempre hidratado e atento à possíveis dores de cabeça.

Como funciona a vacina

É importante lembrar que a vacinação é de extrema importância, e a única forma de prevenção é a vacina oferecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Pessoas de 1 a 29 anos, que recebeu apenas uma dose da vacina, deve completar o esquema vacinal com a segunda dose. Quem já tem as duas doses da vacina, não precisa se vacinar novamente.

A “dose zero” deve ser dada a todas as crianças de 6 meses e menores de um ano, com uma “dose extra”. A primeira dose deve ser tomada pelas crianças que completarem um ano. Já a segunda, deve ser tomada aos 15 meses, sendo a última dose da vida.

Quem não tomou nenhuma dose da vacina contra o sarampo, ou não se lembra de tomar, é recomendado que, de 1 a 29 anos tome duas doses, já de 30 a 49 anos, apenas uma dose.

Gestantes devem tomar a vacina apenas no pós-parto, protegendo assim, o recém-nascido, por meio da amamentação.

O sarampo é contraída apenas uma vez na vida, sendo assim, se há confirmado que a pessoa já teve a doença, ela estará imunizada para toda a vida.

O risco de pegar a doença através da vacina é baixa, sendo inferior a 2%, uma vez que, a vacina é feita a partir do vírus enfraquecido.

Dessa forma, o risco da pessoa não se imunizar e contrair a doença é muito maior do que deixar de se vacinar. Procure o porto de vacinação da unidade básica mais próxima à sua localidade, levando cartão de vacinação e documentação.

Na unidade de saúde, seu cartão de vacina será avaliado e atualizado de acordo com recomendações de vacinação.

Efeitos colaterais da vacina

Apesar de ser considerada como uma vacina segura, é possível que haja efeitos colaterais, como qualquer medicamento.

A presença de dor e inchado no local da aplicação são os possíveis efeitos. Entretanto, na segunda aplicação da vacina contra do sarampo, a chance dos efeitos aparecerem é ainda menor.

Quem não pode tomar a vacina contra o sarampo
- Pessoas diagnosticadas com a vacina
- Grávidas
- Crianças com menos de 6 meses
- Pessoas com HIV/Ais
- Pessoas com alergias graves
- Ações realizadas pelo Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
- Frente ao elevado número de casos da doença, o Estado de Saúde de Minas Gerais está realizando ações para divulgar a vacina e conscientizar a população sobre a importância da vacinação. Conheça algumas:

- Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Seguimento contra o Sarampo: realizada de 6 a 31 de agosto de 2018, atingindo uma cobertura vacinal contra o sarampo de 97,5% da população
- Repasse financeiro complementar para intensificar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, Seguimento contra o Sarampo e Multivacinação, no Estado de Minas Gerais.
- Apoio financeiro complementar para 853 municípios, com o intuito de reestruturar salas de vacina em Minas Gerais.

Da Redação com Maisminas.org



Publicidade

O SeteLagoas.com.br utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência!
Termos