Com carteiras da Polícia Civil e armas falsas presas à cintura, dois homens, de 34 e 36 anos, fingiam ser investigadores da corporação durante uma festa na noite desse domingo (13), no bairro Coqueiros, região Noroeste de Belo Horizonte. No entanto, a farsa acabou quando uma denúncia anônima levou a Polícia Militar até eles e, assim, foram presos.

Suspeitos curtiam festa no bairro Coqueiros com armas falsas na cintura./ Foto: Reprodução/Google StreetView

Após revista aos dois criminosos e ao carro de um deles, o do de 36 anos, militares apreenderam duas armas falsas, um revólver, carteiras com brasão da Polícia Civil que os identificavam como investigadores, uma camisa da corporação, uma touca para cobrir o rosto, um punhal e cerca de R$ 700.

Além disso, um par de algemas, com número de série verdadeiro, também foi encontrado com o suspeito mais velho. Aos policiais de verdade, ele alegou tê-lo comprado no centro da capital. Com isso, os dois foram presos por receptação e uso de documentos falsos.

Suspeitos mentiram para PMs

Quando os militares chegaram à festa, evento pago e aberto ao público que acontecia em uma casa particular do bairro Coqueiros, procuraram por homens com as características descritas na denúncia anônima. Ao encontrá-los, agentes pediram que eles se identificassem e, quase imediatamente, os dois suspeitos entregaram a eles carteiras da Polícia Civil. Segundo esses documentos, ambos seriam investigadores da corporação.

No entanto, os militares suspeitaram da veracidade dos documentos e decidiram checar. Assim, descobriram que eram falsos, recolheram as armas que com eles estavam e ainda revistaram o veículo do homem de 36 anos – onde a camisa, a algema e outros itens foram encontrados.

Arma jogada no jardim

A única arma verdadeira apreendida, um revólver calibre .22, continha sete cartuchos intactos em seu interior. Contudo, ela não pertencia a nenhum dos dois suspeitos. O revólver foi encontrado jogado no jardim da casa onde a festa acontecia e, como o evento estava cheio, a Polícia Militar não conseguiu identificar seu proprietário.

Os suspeitos que fingiam ser membros da Polícia Civil e os objetos recolhidos seguiram para a Central de Flagrantes 4, onde a ocorrência foi encerrada.

Com O Tempo