A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (14) um homem de 50 anos suspeito de matar a ex-mulher e enterrar o corpo em um matagal nos fundos da casa dele, na cidade de Januária, no Norte de Minas Gerais.

Corpo foi levado ao IML da cidade./ Foto: Reprodução/Street View

O caso foi descoberto depois que a filha da mulher acionou a Polícia Militar (PM) dizendo que a mãe de 42 anos tinha desaparecido. De acordo com o boletim de ocorrência, a filha da vítima que também é filha do suspeito, contou aos policiais que a última vez que Aurelina Ribeiro Rocha Oliveira tinha sido vista foi perto da casa do homem na tarde do último sábado (12).

A filha alegou ainda que a mãe era frequentemente ameaçada pelo suspeito e que ele já tinha tentado até mesmo contratar um pistoleiro para matá-la. Os militares foram até a casa do homem e ele disse que não sabia onde sua mulher estava e que não a tinha visto.

No entanto, os policiais perceberam que ele estava muito nervoso e se contradizendo. Os policiais encontraram uma espingarda na casa do suspeito e ele assumiu ser o dono da arma de fogo.

Quando os militares continuaram insistindo nos questionamentos sobre a ex-mulher, o homem deu outra versão dizendo que a vítima havia chegado a sua casa com duas pessoas encapuzadas e com luvas. Ele disse ainda que essas pessoas mataram a mulher e o ameaçaram falando para que ficasse calado, obrigando-o a sair do local.

Depois disso, o homem disse que a vítima provavelmente tinha sido enterrada na mata nos fundos da sua casa. Ele levou os militares até um local de difícil acesso no matagal e mostrou onde estava o corpo. A mulher foi enterrada em uma cova rasa.

Os militares relataram no boletim de ocorrência que o local era muito difícil de chegar e que somente quem sabia onde estava o corpo poderia ir até o ponto exato onde a mulher estava enterrada. O suspeito foi preso por feminicídio, ocultação de cadáver e porte ilegal de armas e encaminhado ao sistema prisional.

O corpo da vítima foi periciado e ela estava com um corte profundo na cabeça, que provavelmente causou sua morte. Ela foi levada ao Instituto Médico-Legal (IML) de Januária.

Com O Tempo