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'Eu fui do inferno ao céu', diz auxiliar do Magnum após conclusão de inquérito que o inocentou

Duas semanas de desespero ao se ver diante de acusações consideradas injustas e agora o alívio ao receber da polícia a informação de que não será indiciado por nenhum crime. Esse foi o misto de sensações do jovem Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, após a conclusão do inquérito da Polícia Civil aberto para apurar um suposto caso de estupro de vulnerável, conforme denúncias que chegaram a sete boletins de ocorrência.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil anunciou a conclusão do caso, o que deixou Hudson extremamente aliviado. "Eu fui do inferno ao céu. É uma sensação de alívio misturada com superação. Diante de tudo isso eu consegui dar a volta por cima com a ajuda dos meus advogados. Sem eles eu não conseguiria chegar onde chegamos", afirma o jovem.

Hudson conta que chegou a pensar no pior, mas encontrou forças para provar sua inocência. "O desespero veio por ser acusado injustamente. Mas como eu sabia que era inocente, tentei manter a consciência tranquila e agora só concretizou o que eu esperava", afirma.

O jovem acredita que a manifestação de pais e mães de alunos que abraçaram sua versão dos fatos de que nunca havia ocorrido nenhum abuso foi muito importante para o resultado da investigação. "Ao mesmo tempo que me senti no fundo do poço, percebi que tinha alguém para me tirar de lá. Eles foram pais e mães de verdade, porque é muito fácil julgar e acusar sem ter provas e sem conhecer", afirma.

Volta ao trabalho

Apesar do Colégio Magnum já ter se manifestado colocando o cargo que Hudson ocupava de auxiliar de educação física à disposição do retorno do jovem, ele conta que ainda não se decidiu. "Estamos analisando a situação e vontade é o que não falta. Mas ainda não tomei essa decisão", diz ele.

A manifestação de apoio a Hudson voltou a acontecer nesta quinta-feira, depois que a Polícia Civil anunciou a conclusão do inquérito que não comprovou nenhum tipo de abuso sexual no interior do Colégio Magnum unidade Cidade Nova, na Região Nordeste de BH.

Cartazes foram colocados na porta da escola, no mesmo lugar onde houve manifestação dos pais em apoio à instituição e ao próprio Hudson ocorreu na sexta-feira da semana passada. As mensagens de apoio ao jovem se espalharam pela entrada do colégio.

Com Estado de Minas



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