Um pedreiro de 44 anos morreu na madrugada deste sábado (14) após sofrer uma facada no peito. O crime aconteceu na construção onde ele trabalhava e costumava dormir, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul da capital. Os suspeitos do crime são os próprios colegas de trabalho.

Após o crime, suspeitos e testemunha foram levados para a Ceflan 3 — Foto: Cristiane Mattos/O TEMPO

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima e outros três amigos, envolvidos na ocorrência, eram pedreiros e trabalhavam na construção de um hotel no bairro. Segundo o porteiro do local, os homens saíram no começo da noite desta sexta-feira (13) para beber em um bar próximo a construção.

Pouco depois das 19h, a vítima, Marcos Vinicius Teixeira, voltou à construção sozinho e conversou com o porteiro informando que os amigos ainda iriam chegar. “Ele estava um pouco bêbado, mas estava bem. Não falou de nada anormal”, contou o funcionário, que não quis se identificar.

Segundo ele, cerca de 40 minutos depois, os outros homens chegaram ao local. “A partir daí começou um entra e sai deles até que um deles me chamou e quando fui ao quarto estava um deitado no chão muito bêbado e outro já estava sem vida. Eu fico longe, mesmo se gritaram, de onde eu fico não dá para escutar”, explicou o porteiro. Depois de lhe avisarem sobre o acontecido, os homens saíram do local sem contar para onde iriam.

Suspeitos

De acordo com a Polícia Militar (PM), enquanto os militares empenhados na ocorrência estavam no local recolhendo o depoimento do porteiro, dois suspeitos voltaram. Ao serem questionados sobre o que teria acontecido, os homens informaram que não sabiam de nada.

Para os militares, eles informaram que, quando saíram do bar e estavam voltando para a casa, sofreram uma tentativa de assalto, mas nada foi levado. Em depoimento à polícia, os homens acreditam que o amigo ao voltar mais cedo também teria sido vítima dos mesmos assaltantes e provavelmente levado a facada.

“Ele não me falou nada de assaltou e muito menos de facada. Não parecia estar machucado. Ele (a vítima) era muito tranquilo, morava no interior e estava juntando dinheiro para arrumar os dentes”, contou o porteiro. Os homens, segundo ele, trabalhavam na construção há cerca de três meses.

Os suspeitos foram encaminhado à Delegacia de Plantão 3, no Barreiro e não quiseram conversar com a reportagem. De acordo com a PM, nenhum deles possui passagem pela polícia.

Com O Tempo