Polícia estoura galpão, prende sete pessoas e mais de 600 engradados de cerveja adulterados
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Mais de 600 caixas de cerveja que estavam sendo adulteradas foram encontradas pela Polícia Militar, PM, na manhã desta sexta-feira, 06, no bairro das Indústrias. Sete pessoas foram presas enquanto trabalhavam na falsificação em um galpão na rua Expedicionário Alfredo Gaspar, 498.
Um caminhão saía para fazer uma entrega quando militares do 25° Batalhão chegaram e estouraram o local. “A gente já vinha monitorando o lugar, através de denúncia. Essa remessa, segundo o dono da mercadoria, seria entregue no posto Três Poderes e de lá seguiria para outro lugar”, explicou o SGT Gilmar que atendeu a ocorrência.
O dono do carregamento, segundo a PM, seria Geraldino Batista dos Santos, 44 anos. Natural de Goiás, ele disse apenas que trabalhava para outras pessoas e que a cerveja não era dele. “Não é minha, não. A gente só trabalha para outras pessoas e recebe, cada um, entre R$ 300 e R$ 400 por semana para fazer o serviço”, disse. Geraldino não quis explicar por quanto eram vendidas as cervejas adulteradas e nem quem eram os compradores.
A falsificação acontecia em cervejas da marca Glacial que, após ficarem um tempo em caixas d'água, tinham os rótulos trocados por de cerveja Skol e Brahma. No momento da abordagem, as pessoas trabalhavam tranquilamente fazendo a adulteração. Foram encontradas no galpão seis caixas d´água com seis engradados de cerveja dentro para a retirada do rótulo. Uma cola feita com polvilho era usada para afixar os novos rótulos às garrafas.
Além de Geraldinho, foram presos Givanildo Barbosa, 18 anos, Eliezer Rodrigues, 24 anos, Lairson Aparecido, 31 anos, Daryson Castro, 21 anos, o motorista Leonardo Barbosa de 29 anos e outro funcionário estava sem documento e não foi possível sua identificação.
Todos os envolvidos foram encaminhados a Polícia Civil e vão responder por crime de falsificação. A investigação continua para tentar descobrir onde a quadrilha consegue as tampinhas e os rótulos da cerveja para falsificação.
Por Marcelo Paiva