TJMG pode anular certidão de óbito de Eliza Samudio
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) definirá amanhã se vai anular a certidão de óbito de Eliza Samudio, o que pode causar uma enorme reviravolta no caso Bruno. Caso a Justiça decida pela anulação do documento, o julgamento que condenou o goleiro Bruno Fernandes, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, terá que ser refeito.
O advogado do atleta, Lúcio Adolfo, disse que, caso o tribunal entenda que a certidão de óbito foi ilegal, o julgamento que aconteceu em 2013 e condenou o ex-jogador a 22 anos e três meses de prisão pode ser cancelado, por ter sido baseado em um documento ilegítimo.
“O júri condenou (o goleiro Bruno) com base neste documento. Se ele for anulado, então o julgamento tem que ser cancelado”, argumentou o advogado.
Outro recurso também será analisado amanhã. Nele, a defesa pede uma revisão da pena do goleiro, considerada exagerada pelos advogados. Ainda de acordo com Lúcio Adolfo, uma nova pena, semelhante à aplicada a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, condenado a 15 anos, não seria um mau resultado.
“Acho que não seria ruim. Bruno está preocupado em sair da cadeia, e com essa pena já poderia sair e trabalhar normalmente", analisou.
Ontem, no quadro Café com Política no jornal Super N, da rádio Super Notícia, o deputado federal delegado Edson Moreira (PR-MG), que conduziu as investigações no início do caso, se mostrou contrário às alegações da defesa quanto ao atestado de óbito de Eliza Samudio. “As provas são cabais”, defendeu o parlamentar.
Da Redação com OT