Uma mulher de 48 anos foi encontrada morta, parcialmente queimada e com dois fios enrolados no pescoço, em Estiva, no Sul de Minas Gerais, nesta quarta-feira (1).
Crime aconteceu na cidade de Estiva - Foto: Prefeitura de Estiva / Reprodução Facebook
De acordo com a Polícia Militar, Márcia Pereira de Almeida foi achada pela irmã, que morava com ela, na parte externa da casa.
Os fios encontrados no pescoço dela eram de carregador de celular e um de rádio. Havia roupas queimadas na entrada da casa e em uma cerca. Perto do corpo da vítima estavam um isqueiro e um galão de gasolina.
Segundo a polícia, não havia marcas de tiros no corpo da vítima. A perícia da Polícia Civil foi acionada para o local. Ao encontrar o corpo de Márcia, a irmã pediu ajuda aos vizinhos e a PM foi acionada.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto para investigar o óbito e que os procedimentos e diligências estão sendo realizados para esclarecer a morte.
Com g1
Mulher suspeita de abandonar bebê encontrado na geladeira é presa em flagrante em Belo Horizonte
Uma mulher de 29 anos, suspeita de ter abandonado um bebê há um ano, encontrado na noite desta terça-feira (30) dentro de uma geladeira, foi presa em flagrante e presta depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), no bairro São Cristóvão, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Foto: Ernane Fiuza/ TV Globo
A informação foi confirmada pela delegada Letícia Gamboge, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DHPP). Até as 16h15, a suspeita continuava depondo.
"Somente após exame será definido se foi infanticídio, homicídio ou aborto, mas o que se tem certeza é a ocultação de cadáver e com isso, permite-se autuação de flagrante delito mesmo transcorrido um tempo após infração penal. Essa autuação acontece a partir da descoberta do cadáver. Assim sendo, esta mulher encontra-se em situação de flagrante delito, ela será autuada", contou Letícia.
A mulher, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi encontrada no bairro Flávio Marques, na Região do Barreiro, pelos militares do 41º batalhão. A Polícia Militar não deu mais detalhes sobre essa prisão.
O corpo da bebê, de idade não identificada, foi localizado na noite desta terça-feira (30) pela dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.
Ela falou que a suposta mãe da criança, identificada apenas como Grazi, a entregou um embrulho, em uma sacola, dizendo que era um pedaço de carne e pedindo que ela guardasse, um ano atrás.
De acordo com o que o delegado Rômulo Dias, em entrevista exclusiva à TV Globo, já está confirmado o crime de ocultação de cadáver. Agora, a corporação vai apurar se houve outros crimes, como aborto provocado ou homicídio. Exames periciais serão essenciais para as conclusões.
Entenda
O bebê, de idade ainda não identificada, foi encontrado morto envolto em uma sacola dentro de uma geladeira na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. O corpo estava no eletrodoméstico havia um ano.
De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado pela dona de casa Susy Costa, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.
A mulher confirmou à polícia que a suposta mãe do bebê a entregou um embrulho, em um saco preto, afirmando que era um pedaço de carne, e pediu para que ela guardasse em sua geladeira.
Um ano depois da entrega, ao abrir uma sacola de supermercado que estava no fundo do congelador, a dona de casa percebeu que havia um pé humano dentro do saco.
As primeiras informações da PM apontam que a dona de casa era conhecida de Grazi, que frequentava a mesma igreja que ela. A jovem estava grávida do namorado e decidiu esconder a gravidez, usando uma cinta.
'Falava que iria buscar'
À TV Globo, a faxineira Simonia Salgueiro, irmã da dona de casa, contou que Susy conheceu a suposta mãe do bebê, uma jovem identificada apenas como Grazi, por indicação de terceiros (veja vídeo abaixo).
Elas se viam vez ou outra, e no último encontro a mulher deixou o embrulho com ela, para ser colocado na geladeira.
"Ela falou 'guarda essa carne pra mim, que eu vou dar para uma pessoa'. Minha irmã disse que guardaria e depois disso ela sumiu de lá [do bairro]. Elas só mantinham contato por WhatsApp. Minha irmã falava que ia jogar a carne fora e ela não deixava, falava que iria buscar", conta.
A TV Globo tentou falar com Susy na delegacia, mas ela não quis dar entrevista.