Foram oradores na Reunião Ordinária da Câmara Municipal dessa terça-feira (05) os vereadores Marcelo Cooperseltta (PMN) e Milton Martins (PSC), eles apresentaram vídeos e cobraram soluções do Executivo para duas situações críticas da cidade.

Cooperseltta mostrou a situação precária da Rua Valentino Antônio Pacheco esquina com Rua João Gomes de Paula, Bela Vista II, enquanto que Martins esteve na Escola Municipal Helena Rodrigues Branco para mostrar a falta de estrutura.

Vereadores oradores da reunião / Foto: Alan junio

Uma obra inacabada de drenagem nas ruas citadas gera transtornos, o “esgoto volta para a rua com as chuvas”, sem contar no “cheiro horrível” do local, denuncia Marcelo no vídeo. Há mais de 30 dias o parlamentar visitou o lugar e nada foi feito. “Quase um mês depois da primeira visita voltei e a situação é a mesma, por isso apresentei o vídeo”, revelou o vereador.

Como líder do governo, Renato Gomes (PV) interveio na reunião, alegando que o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) já está ciente do problema, e informou que “a obra iniciou-se no mandato passado”. Gomes ainda falou da dificuldade de dar continuidade à obra, pois a questão é burocrática junto a Caixa Econômica Federal. Após as explicações, Marcelo solicitou um serviço paliativo até que se resolva a questão burocrática.

Em 2013 o vereador Milton Martins esteve na escola municipal Helena Rodrigues Branco, no bairro CDI, e não viu mudanças até o momento, apesar de promessas feitas pelo Executivo na época. As salas continuam sem condições físicas, laboratório de informática sem uso e mato alto foram alguns dos pontos mostrados no vídeo. Martins ainda denunciou que alguns materiais usados na obra da escola foram “de péssima qualidade”, cobrando uma participação do Ministério Público.

Marcio Paulino (PMN) pediu a palavra e questionou se não há condição de punir a empresa responsável pela obra pelo fato de usar materiais de “segunda mão. Qual é a punição”. O vereador Caramelo disse que “depende de como foi feita a licitação e o contrato. Normalmente a punição é proibir a participação da empresa em próximas licitações”, esclareceu.

Renato Gomes anunciou que foi feita uma limpeza do local e que a Secretaria Municipal de Saúde estará na escola para avaliar a questão de animais peçonhentos que foram encontrados. O líder do Executivo afirmou também que a obra da escola não foi totalmente entregue e que uma reforma acontecerá.


Ascom Câmara