O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início deste mês, aprovou a concessão de registro para o Partido Novo, o 33º partido político oficialmente registrado no país. A nova legenda que tem como presidente João Dionísio Amoêdo, já pode concorrer nas eleições de 2016 com o número 30.

Criado em 2011 por 181 pessoas de diversas profissões, o partido político foi idealizado com objetivo de transformar o Brasil em um país admirado. Somente pessoas com fixa limpa podem se filiar ou candidatar e não é permitido o “carreirismo político”. Ou seja, “é vedado ao filiado eleito para o cargo no Poder Legislativo que se candidate a mais de uma reeleição consecutiva para o mesmo cargo.”

Partido Novo/ Foto: Veja/ Abril/ Felipe Moura

O pedido de registro foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral em novembro de 2014. Segundo a cartilha do Partido Novo a ideia de se envolver na política surgiu a partir da insatisfação com a gestão pública, identificada pela quantidade de impostos pagos versus a qualidade dos serviços recebidos, e com a burocracia existente em tudo que se relaciona com o Estado.

“A principal missão é construir um partido diferenciado em suas atitudes e conceitos, que tenha ética, coerência, objetividade e visão de longo prazo. Queremos ser um partido que represente inovação, qualificação e seriedade na política”, descreve.

De acordo com o site oficial para obter o registro o Novo coletou mais de um milhão de fichas de apoio a criação do partido e certificou 502 mil. O número ultrapassa o mínimo exigido com 10 mil a mais.

Por Cristiane Cândido