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CPI da Câmara prepara relatório final após ouvir testemunhas e investigados

Testemunhas e pessoas investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que foi instaurada na Câmara Municipal foram ouvidas nesta quarta-feira (4) em mais um passo no processo de investigação. Possíveis irregularidades na contratação dos funcionários Neyla Rocha Nunes Segredo e Rui Augusto Santana, pela prefeitura devem ser esclarecidas ao final dos trabalhos em um relatório que será apresentado em aproximadamente 20 dias.

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)/ Foto: divulgação CâmaraComissão Parlamentar de Inquérito (CPI)/ Foto: divulgação Câmara

Lotado na prefeitura, mas trabalhando em Brasília, Rui Augusto esteve no Plenário da Câmara e respondeu a perguntas feitas pela Comissão. Contratado para o cargo de gerente de geoprocessamento, Rui não soube responder com clareza a pergunta do vereador Marcelo Cooperseltta (PMN) sobre o quê faz um gerente. O investigado, porém, disse que desenvolve um trabalho de grande relevância para a cidade na capital do país.

Neyla não está mais nos quadros da prefeitura e foi exonerada do cargo assim que a CPI foi instaurada. Ela não compareceu a sessão nem justificou a ausência, apesar de ter confirmado presença por e-mail. Mesmo assim o presidente da CPI, Milton Martins, questionou o fato de o nome da investigada estar grafado de forma errada. “A gente não sabe se é Neyla ou Neylia porque aparece das duas formas”, estranhou.

Rui Augusto Santana/ Foto: divulgação câmaraRui Augusto Santana/ Foto: divulgação câmara

Martins pontuou também que os comprovantes de residência de Neyla e Rui foram retirados das pastas funcionais por algum motivo desconhecido e não informado pela prefeitura. “Comprovamos (a retirada dos documentos) em diligências que fizemos às secretarias”, garante. O presidente da CPI perguntou a Rui, sem resposta, sobre o trabalho e informações de Neyla em Brasília.

O advogado responsável pelos trabalhos da Comissão ficou satisfeito com o que ouviu das oitivas. Para Henrique Faleiro, “foi uma coleta grande de informações pertinentes que dão muito subsídio para a CPI”. O advogado entende também que “há indícios de irregularidades que podem causar a abertura de uma Comissão Processante”, conclui.

Dalton Andrade (PT), Marli de Luquinha (PMN) e Dr. Euro Andrade (PP) que também compõem a CPI participaram das oitivas. Como testemunhas foram ouvidos o secretário de Administração, Francis Henrique, o secretário adjunto de Planejamento, Elto Sávio, o chefe de gabinete, Davidson Padrão, e o funcionário da prefeitura, Lawrence Giovanni, que é colaborador de Marcio Reinaldo desde os tempos em que o prefeito era deputado federal.

Com Ascom Câmara



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