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No Kwait, Câmara ouve moradores e elabora requerimentos para travar retirada de famílias

Os vereadores Milton Martins (PSC) e Marcelo Cooperseltta (PMDB) foram os protagonistas de Audiência Pública realizada no bairro Kwait, na quinta-feira (12), onde a Câmara ouviu os moradores e saiu com propostas de requerimentos que tentam impedir a retirada das famílias das casas que, segundo a prefeitura, estão em área pública e de risco. Dias depois na Reunião Ordinária da terça-feira (17) os vereadores aprovaram um requerimento em que Martins pretende embargar as obras e outro onde autoridades são convocadas a prestar esclarecimentos sobre o processo.

A Audiência serviu para que os moradores esclarecessem dúvidas e reforçassem o pedido de ajuda antes de assinarem o termo de acordo e compromisso referente a desocupação. A maior aflição apresentada foi a insegurança sobre as novas moradias que ainda não tem data para serem construídas. Marcelo Cooperseltta defende que, antes de qualquer coisa, o município apresente, antes mesmo de retirar as famílias, um projeto para as novas moradias. Os parlamentares lamentaram a ausência de representantes do executivo na Audiência.

No Kwait, Câmara ouve moradores e elabora requerimentos para travar retirada de famílias/ Foto: ascom CâmaraNo Kwait, Câmara ouve moradores e elabora requerimentos para travar retirada de famílias/ Foto: ascom Câmara
“O primeiro ponto que queremos é conhecer o projeto que não conhecemos. O acordo que estão assinando também é temerário por inúmeras falhas a esse processo. Vamos encaminhar um processo na justiça para tentar cancelar esse acordo. Vamos reunir documentos de quem ainda não assinou o termo para tentar uma liminar na justiça para as famílias”, informou na conclusão dos trabalhos da Audiência.

A moradora da Avenida Marina Stela de Souza, Agda Terezinha, afirma que está pronta para deixar a casa onde mora, mas faz uma ressalva. “Quando tiver com a chave na mão. Depois manda a gente para o aluguel, não continuam pagando e para onde vou com meus filhos”, questiona. Caetano Pereira reside na Rua Américo Mendonça Scott e confessa incerteza frente ao processo. “A questão nossa é insegurança de pagarem esse aluguel social. A prefeitura deveria ter arrumado um imóvel para gente ter deslocado e a garantia de receber esse aluguel e a moradia futura”, defende.

Há moradores que avaliam também a possibilidade de um ressarcimento referente ao valor da moradia. É o caso de João Costa que mora há quase 20 anos na avenida Maria Stela de Souza e diz que a “casa tem valor sentimental muito grande”. Para Costa, o Executivo “não pode de hoje para amanhã me tirar e me levar para onde eles quiserem. Não que eu desfaça do bairro para onde querem levar as pessoas, mas eu interesso mais que haja uma indenização”, aponta.

Com Ascom Câmara

 

No Kwait, Câmara ouve moradores e elabora requerimentos para travar retirada de famílias

Os vereadores Milton Martins (PSC) e Marcelo Cooperseltta (PMDB) foram os protagonistas de Audiência Pública realizada no bairro Kwait, na quinta-feira (12), onde a Câmara ouviu os moradores e saiu com propostas de requerimentos que tentam impedir a retirada das famílias das casas que, segundo a prefeitura, estão em área pública e de risco. Dias depois na Reunião Ordinária da terça-feira (17) os vereadores aprovaram um requerimento em que Martins pretende embargar as obras e outro onde autoridades são convocadas a prestar esclarecimentos sobre o processo.

A Audiência serviu para que os moradores esclarecessem dúvidas e reforçassem o pedido de ajuda antes de assinarem o termo de acordo e compromisso referente a desocupação. A maior aflição apresentada foi a insegurança sobre as novas moradias que ainda não tem data para serem construídas. Marcelo Cooperseltta defende que, antes de qualquer coisa, o município apresente, antes mesmo de retirar as famílias, um projeto para as novas moradias. Os parlamentares lamentaram a ausência de representantes do executivo na Audiência.

“O primeiro ponto que queremos é conhecer o projeto que não conhecemos. O acordo que estão assinando também é temerário por inúmeras falhas a esse processo. Vamos encaminhar um processo na justiça para tentar cancelar esse acordo. Vamos reunir documentos de quem ainda não assinou o termo para tentar uma liminar na justiça para as famílias”, informou na conclusão dos trabalhos da Audiência.

A moradora da Avenida Marina Stela de Souza, Agda Terezinha, afirma que está pronta para deixar a casa onde mora, mas faz uma ressalva. “Quando tiver com a chave na mão. Depois manda a gente para o aluguel, não continuam pagando e para onde vou com meus filhos”, questiona. Caetano Pereira reside na Rua Américo Mendonça Scott e confessa incerteza frente ao processo. “A questão nossa é insegurança de pagarem esse aluguel social. A prefeitura deveria ter arrumado um imóvel para gente ter deslocado e a garantia de receber esse aluguel e a moradia futura”, defende.

Há moradores que avaliam também a possibilidade de um ressarcimento referente ao valor da moradia. É o caso de João Costa que mora há quase 20 anos na avenida Maria Stela de Souza e diz que a “casa tem valor sentimental muito grande”. Para Costa, o Executivo “não pode de hoje para amanhã me tirar e me levar para onde eles quiserem. Não que eu desfaça do bairro para onde querem levar as pessoas, mas eu interesso mais que haja uma indenização”, aponta.

 

Com Ascom Câmara



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