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Contas de pavimentação da estrada da Estiva serão avaliadas por vereadores

A qualidade do asfaltamento da estrada que liga Sete Lagoas a Estiva rendeu um grande debate na Câmara Municipal nessa terça-feira (13). O vereador Milton Martins (PSC) acionou representantes da secretaria municipal de Obras para explicar o asfaltamento da via, conforme noticiado na mídia local.

Em matéria divulgada em um jornal da cidade, o secretário de Obras Arnaldo Nogueira falou sobre a obra: “Estamos aplicando material fresado e não asfalto, cuja durabilidade é limitada no período de chuva. Estamos evitando apenas poeira e a obra deverá durar apenas três meses”. Presente no plenário, a subsecretária de Obras Andréa Medeiros de Andrade confirmou que o trabalho feito foi paliativo.

Vereador Milton Martins (PSC) acionou representantes da secretaria municipal de Obras para explicar asfaltamento / Foto: Ascom CâmaraVereador Milton Martins (PSC) acionou representantes da secretaria municipal de Obras para explicar asfaltamento / Foto: Ascom Câmara

Para Milton Martins, que apresentou várias fotos da obra, a divulgação do jornal não retrata a realidade em relação à qualidade do material usado na obra. “Foi gravado e rodou na campanha eleitoral a presidente da associação agradecendo pelo asfaltamento. Hora nenhuma se fala em fresagem”, garantiu.

Os recursos gastos na obra foram alvo de questionamentos, tendo os vereadores opinado e sugerido soluções para a estrada. “O Arnaldo Nogueira com a experiência de secretário a anos não foi feliz de gastar R$ 548 mil para fazer um paliativo só por três meses, não deveria ter feito não”, disse Ismael Soares (PP).

O vereador Pe. Décio (PP) ressaltou que, além de ser paliativa, obra foi feita com dinheiro público. “O próprio funcionário público que hoje está passando dificuldade para receber tem que aprender a valorizar um dinheiro que é público. O que foi pago está fazendo falta hoje”, lamentou. Marcelo Cooperseltta (PMDB) também comentou sobre o valor da obra. “O serviço vai se perder, senão todo, mas uns 70%, e a um custo de R$ 548 mil. Não podemos nos omitir”, declarou.

De acordo com Caramelo (PRB), houve melhora, mas está longe do ideal. “Em relação ao que era, está muito melhor, isso é fato. Mas tem também o fato do dinheiro investido, R$ 548 mil ajudaria bem no pagamento do servidor”. O último a se pronunciar foi Dr. Euro (PP) salientou que faltou um recurso prometido pelo governo federal.
Milton Martins concluiu o debate solicitando da secretaria todas as prestações de contas referentes à obra para análise da Câmara.


Da Redação com Ascom Câmara



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