Logo

Eleição para presidente da Câmara Municipal de Sete Lagoas divide opiniões

As articulações para a definição do próximo presidente da Câmara Municipal de Sete Lagoas já começaram. Uma suposta divisão entre os vereadores novos e os reeleitos tem gerado rumores na cidade, dando indícios de que alguns estão sendo influenciados com o oferecimento de benefícios.

Caramelo (PRB) e Marcelo Cooperseltta (PMDB) se candidataram ao cargo que desempenha funções importantes dentro da Câmara.

Dois vereadores concorrem à presidência da Câmara Municipal de Sete Lagoas em 2017 / Fotos: Ascom CâmaraDois vereadores concorrem à presidência da Câmara Municipal de Sete Lagoas em 2017 / Fotos: Ascom Câmara

Vereadores novos

De acordo com Rodrigo Braga (PV), eleito pela primeira vez, existe um grupo de nove vereadores, dentro do qual será escolhido um candidato à presidência, sendo Cooperseltta uma das possibilidades. “Nós fomos convidados a participar de um grupo. Nesse grupo inicialmente estavam presentes: Milton Martins, Marli, Gislene, Beto, Ismael, Gilson, Zé da União, Gonzaga, Fabrício, Caramelo, Marcelo e João Evangelista. Estávamos todos em um mesmo grupo até que em determinado momento sem um motivo específico o grupo se rompeu", revelou.

A também “novata” Gislene (PSD) lamentou a divisão dos vereadores. “Eu acho tão ruim ter que ter dois grupos divididos. Penso que deveria ser os 17 e dentre esses o grupo escolher”. Ela confirmou fazer parte do grupo no qual Cooperseltta é o indicado.

Já Zé do União (PSL), que também ocupará uma das cadeiras do legislativo no próximo ano, negou que haja definição do futuro presidente e de cargos. “Eu estou conversando com todo mundo para ver o que atende melhor a cidade”, revelou. Segundo ele, não existe divisão entre os vereadores.

Vereadores da Casa

Na contramão, Milton Martins (PSC) afirma que além dos cargos, há também negociações de valores e dívidas. “Essas são informações que a gente colhe na convivência diária, não me chegou uma denúncia, porque se chegar é claro que a minha função é fiscalizar, mas se ventila nas conversas que isso está acontecendo. Se for provado, pode dar até cassação”, disse.

Marli de Luquinha (PSC) acredita que não existem grupos, mas que cada vereador tem preferência por um dos candidatos, o que faz parte do processo democrático. “A mim foram mostradas propostas de trabalho, em nenhum momento foi me oferecido ou procurei qualquer tipo de benefício”, completou.

Atual presidente da Câmara, Fabrício Nascimento (PRB) espera que o próximo adote uma linha administrativa parecida com a sua, devido aos diversos projetos implantados durante a gestão. “Vamos torcer para que de fato o melhor possa vencer. Eu acredito que as pessoas têm que votar nas outras não em função de troca, de crescimento ou de qualquer tipo de benefício, mas sim naquilo que a pessoa pode produzir e oferecer para o município”, finalizou.

O presidente dirige os trabalhos do plenário, representa a Câmara, estabelece relações com outros órgãos em nome da Casa, entre outras atribuições. A eleição para escolha do próximo representante acontece no dia 1° de janeiro de 2017, data também da posse dos eleitos.


Por Marcelle Louise



Publicidade

© Copyright 2008 - 2024 SeteLagoas.com.br - Powered by Golbe Networks