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Durval Ângelo afirma que não terá golpe em Minas como houve em Brasília

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Durval Ângelo (PT), afirmou, na tarde desta quinta-feira (26), após a Mesa Diretora da ALMG aceitar receber e abrir o pedido de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT), que não haverá "golpe" em Minas Gerais como houve em nível nacional, com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Foto: Sarah Torres / ALMGFoto: Sarah Torres / ALMG

De acordo com o petista, o "bom senso" da Comissão Especial que irá avaliar o pedido irá prevalecer e barrar o prosseguimento do impeachment. "A comissão vai arquivar, vai prevalecer o bom senso. Não vai acontecer em Minas o golpe que aconteceu nacionalmente", disse, para, depois, alfinetar o senador Aécio Neves (PSDB-MG). "Veja como está, hoje, o Aécio, autor do golpe em cima da Dilma. Ele virou pó, desapareceu".

O líder do governo na ALMG culpou a má relação entre o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (MDB), e setores do governo de Minas pelo pedido. Ele afirmou, ainda, que não há problemas entre o emedebista e o governador.

"O relacionamento entre Adalclever e alguma secretarias do governo não está bom. Não é nada entre ele e o Pimentel. Tem mais a ver com o entorno dos dois do que entre os dois. Eles tem que se entender, há uma amizade entre o governador e o Adalclever. Isso todos tem visto. Agora é tentar reconstruir as pontes, isso é possível. O impeahcment não é o fim desta aliança", afirmou.

A peça entregue na Assembleia – que pede a cassação de Pimentel e a inabilitação para exercer função pública pelos próximos oito anos – mostra atrasos pelo governo de Minas nos repasses devidos às prefeituras mineiras, a fornecedores do Estado e, mais recentemente, à Assembleia Legislativa. O calote de R$ 300 milhões levou o Legislativo mineiro a atrasar o pagamento dos salários dos servidores comissionados e dos deputados.

Durval Ângelo nega que este pedido tenha base jurídica para seguir. "Entendemos que os requisitos legais não são preenchidos neste pedido de impeachment. Na realidade, o impeachment fala em de repasses de duodécimos. O governo tem claro que para o TJ, para o TCE, para o MP e para o ALMG, nós estamos em dia com os repasses do duodécimo. Agora, temos que lembrar que existem decisões do STF de que o repasse do duodécimo não sobre o que está orçado, mas aquilo que é real. Há um entendimento na secretaria de Fazenda de que o repasse é maior", concluiu.

Com O Tempo

 



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