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Pimentel diz em entrevista que 1ª parcela do pagamento dos servidores vai atrasar

Em entrevista exclusiva ao jornalista Eduardo Costa que foi ao ar na edição desta quinta-feira (10), do Jornal da Itatiaia, o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT),  avisou que a primeira parcela do pagamento dos servidores do Estado, prevista para ser quitada sábado (16) deste mês, vai atrasar. O governador não disse quando a parcela será depositada.

 Foto: Manoel Marques/imprensa-MGFoto: Manoel Marques/imprensa-MG

Pimentel informou que o atraso tem relação com a suspensão do salário de mais de 90 mil servidores que estão na lista de irregularidades apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).  

"Para procedermos essa correção na folha de pagamento, vamos ter que rodar outra folha. Então, essa primeira parcela, que estava sendo anunciada para o dia 16, vai ter que sofrer um pequeno adiamento.Não sei exatamente quantos dias, se dois, três, talvez. Os secretários estão reunidos hoje (quarta-feira) para definir isso", disse o governador. "Não vai ser coisa muito longa, mas vai ter que ser um pequeno adiamento para a gente poder começar a fazer a correção", completou.  

Pimentel também anunciou o pagamento de toda a verba do IPVA para os municípios mineiros. Além disse, respondeu perguntas sobre o processo de impeachment que tramita contra ele na Assembleia Legislativa de Minas e reeleição.

Leia alguns trechos:

Impeachment

A questão do impeachment tem que ser tratada com muita cautela. Primeiro é responsabilidade constitucional e atribuição constitucional da Assembleia examinar os pedidos. Quanto a isso não podemos fazer nenhum reparo e nem nos deve provocar nenhuma surpresa. 

Agora, tenho certeza e convicção que a assembleia vai tratar deste caso com a mesma responsabilidade que ela teve ao longo desse período todo em relação ao Executivo. Não tenho nenhum reparo a fazer sobre a atuação da Assembleia Legislativa. Foi muito solidária e muito parceira com o Governo do Estado. E é por isso que nós evitamos que Minas Gerais mergulhasse nesse clima de deterioração institucional que o Brasil inteiro está assistindo.

Reeleição 

Eu diria o seguinte: é natural que meu nome seja cogitado. Nós temos o instituto da reeleição previsto na Constituição e quem está no cargo sempre é lembrado para isso. Sei que nas pesquisas sou lembrado de forma até mais espontânea e mais simpática que outros candidatos. Isso me alegra muito. Então, quando chegar o momento adequado, que é lá em agosto, nós vamos discutir com o partido e a possibilidade (de ser candidato) existe. Não vou dizer que o nome não está à disposição das forças políticas que nos apoiam para continuar governando Minas Gerais.

Com Itatiaia



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