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Secretarias de Trânsito e Saúde apresentam metas e prioridades para 2019, em Audiência

Dando sequência a Audiência Pública que discute a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2019, a Câmara Municipal recebeu, nesta terça-feira (19) os secretários municipais de Segurança, Trânsito e Transporte e de Saúde. Wagner Oliveira e Magnus Silva, assessorados por técnicos do Executivo, apresentaram aos presentes as metas e prioridades das pastas para o próximo ano.

Foto: Ascom CMSLFoto: Ascom CMSL

Mais uma vez o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira Orçamentária e de Tomada de Contas (CFFOTC), Milton Martins (PSC) foi quem presidiu a sessão acompanhado do controlador geral do Legislativo, Gilmar Júnior. O presidente da Câmara, Cláudio Caramelo (PRB), também acompanhou os trabalhos.

Wagner Oliveira foi quem abriu os trabalhos e disse que a Seltrans trabalha com uma estimativa de orçamento da ordem de R$ 7,4 milhões. Uma das principais ações previstas será a manutenção do circuito de vídeo monitoramento e radares instalados em vários semáforos e nos portais de entrada da cidade. O funcionamento do sistema, de acordo com Wagner, vai consumir cerca de R$ 230 mil por mês.

A justificativa para o aporte está na eficácia e respaldo que o sistema dá as forças de segurança da cidade. “De 80% a 90% dos carros roubados na cidade são recuperados graças ao sistema de vídeo monitoramento que faz a leitura da placa do veículo e dispara um alarme caso o carro tenho queixa de furto”, explicou.

Grande parte do orçamento da Seltrans vem da arrecadação com multas aplicadas aos motoristas infratores. Wagner divulgou que “de janeiro até hoje já foram arrecadados R$ 6,3 milhões. Esse valor que proporciona os investimentos”. Milton Martins completou que “o município vai arrecadar aquilo que o infrator propiciar”, responsabilizando os motoristas que descumprem as regras de trânsito.

O secretário de Saúde, Magnus Silva, foi acompanhado por dois técnicos devido à complexidade da pasta. O termo, inclusive, foi usado algumas vezes diante do tamanho e importância dos serviços prestados pela equipe. Foi lamentada, mais uma vez, a dívida do Estado com Sete Lagoas que gira em torno dos R$ 73 milhões. Márcio José disse que “para a UPA o Estado não repassa desde 2016. Sobra muito para o município”.

O orçamento estimado da saúde para o próximo ano é de R$ 200 milhões, a maioria do recurso deve sair do tesouro municipal quando, na verdade, as responsabilidades deveriam ser divididas, uma vez que a é tripartite (município, Estado e União).

O secretário alertou que as metas e prioridades estão dentro da realidade. Só a média e alta complexidade (UPA, Hospital Municipal e Hospital Nossa Senhora das Graças) consumiram 70% do orçamento previsto para este ano. “É preciso melhorar a atenção básica para gastarmos menos com urgência e emergência”, decretou Magnus que foi seguido pelo vereador Renato Gomes.

A vereadora Gislene Inocência pediu ao secretário mais atenção as equipes de campo dos ESFs “porque são essas pessoas que vão fazer os atendimentos”. E Caramelo, por sua vez, pediu a avaliação de viabilidade para que seja deslocada uma equipe permanente para atendimento no presídio da cidade. Nessa quarta-feira (20) as apresentações continuam com as secretarias de Cultura, Assistência Social e Esportes.

Com Ascom CMSL



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