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Bolsonaro tem quadro estável e faz transmissão ao vivo do hospital apontando a possibilidade de fraude na eleição

O estado de saúde do candidato Jair Bolsonaro é estável, segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein no final da tarde de domingo (16). O candidato aproveitou a melhora para fazer seu primeiro pronunciamento depois do ataque em que foi esfaqueado, no último dia 6, durante ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Reprodução/FacebookReprodução/Facebook

Bolsonaro estava na UTI desde a última quarta-feira (12), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma aderência que obstruía o intestino delgado.

De acordo com o último boletim, ele permanece sem febre ou outros sinais de infecção. O candidato ainda está sendo alimentado somente através de uma sonda, sem ingestão de alimentos. Ele também está submetido a medidas de prevenção de trombose e fisioterapia respiratória e motora.

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No fim da manhã deste domingo, o deputado Major Olímpio (PSL-SP) publicou um vídeo de pouco mais de 1 minuto em que Bolsonaro aparece caminhando com um andador, nos corredores do hospital, auxiliado por três pessoas. Ele aparece concetado a equipamentos de monitoramento e a uma bolsa de soro.

Já durante a tarde, Bolsonaro fez, pela primeira vez, uma transmissão ao vivo pelo Facebook para falar aos seus apoiadores. Quase 250 mil pessoas acompanharam o pronunciamento, que foi autorizado pelos médicos e durou cerca de 18 minutos. O candidato chorou e, inicialmente, agradeceu o apoio de seus eleitores. Mandou também um abraço à Juiz de Fora, em especial à equipe que o atendeu, na Santa Casa do município.

Bolsonaro criticou o voto eletrônico, colocando em xeque o resultado da eleição e falou sobre sua tentativa de retornar o voto impresso no Brasil, iniciativa dele que, de acordo com o deputado, foi vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo Bolsonaro, neste momento, o que está em jogo não é o futuro dele, mas dos mais de 200 milhões de brasileiros.

Ele se referiu à Lula como “o presidiário lá de Curitiba” e afirmou que, se eleito presidente, Fernando Haddad (PT), que assumiu o lugar do ex-presidente na chapa do PT iria soltá-lo e indicá-lo como ministro.

O candidato sugere uma possível fraude nas eleições de 2018 e cita também a pesquisa Datafolha, que aponta que Bolsonaro, líder nas intenções de voto e também em rejeição, perderia o segundo turno na disputa com todos os demais candidatos. “A narrativa agora é que eu perderia no segundo turno para qualquer um. A grande narrativa não é perder no voto, é perder na fraude. (…) Pode ser que em 2018 teremos o voto fraudado para presidente”, diz.

Bolsonaro pediu para que os internautas se colocassem no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba. "Se você não tentou fugir, com tudo ao teu lado, obviamente que tem um plano B. Qual é o plano B desse presidiário, desse homem pobre lá atrás que roubou toda nossa esperança? Não consigo pensar em outra coisa a não ser um plano B se materializar numa fraude favorável ao Lula."

O candidato também aproveitou para explicar o ataque. “Tinha achado que tinha sido um soco apenas na boca do estômago. O tempo foi passando e vimos que foi algo mais grave. (…) A cirurgia de emergência durou aproximadamente três horas, onde dois litros de sague foram drenados”, explica. Bolsonaro espera receber alta em uma semana e disse que, de casa, pretende conversar todas as noites com os eleitores.

Com EM e EBC



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