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Derrubando dez impugnações, Justiça registra candidatura de Dilma ao Senado por MG

Por um placar de 4 a 3, o TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) aceitou nesta segunda-feira (17) o registro da candidatura ao Senado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), derrubando dez impugnações apresentadas contra o nome da petista.

Foto: Leo Fontes/O Tempo/Estadão Conetúdo/ Dilma faz campanha em Contagem (MG)Foto: Leo Fontes/O Tempo/Estadão Conetúdo/ Dilma faz campanha em Contagem (MG)

As dez ações de impugnação da candidatura da petista haviam sido apresentadas pelo partido Novo e por alguns candidatos a deputado federal, entre eles, a candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro, Danielle Dytz da Cunha (MDB), filha do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB), preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.

Dilma lidera com folga as pesquisas para o Senado no Estado, com 28% das intenções de voto no último levantamento Ibope.

Nas impugnações, o Novo e os candidatos alegavam que Dilma Rousseff está inelegível por oito anos, desde 2016, quando sofreu o impeachment. Quando tirou o mandato da ex-presidente, o Senado Federal, porém, decidiu que ela perderia o cargo, mas não sofreria as consequências da condenação por crime de responsabilidade, como a inelegibilidade.

No pedido à Justiça, o Novo e os deputados consideravam que a decisão do Senado em decretar a perda do cargo de presidente da República "sem a inabilitação para exercício da função pública viola frontalmente a Constituição da República, não podendo ser considerada apta a conferir capacidade eleitoral passiva a ora candidata Dilma Rousseff para o pleito 2018".

A peça ainda argumentava que o artigo 52 da Constituição, que trata dentre outros temas, do crime de responsabilidade, foi anteriormente analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a "corte reconheceu a indissociabilidade entre sanções". De acordo com o documento, "não comporta interpretação na qual a sanção de inabilitação para o exercício de função pública possa ser dissociada da perda do cargo".

A ex-presidente não se manifestou até o momento sobre o deferimento do registro de sua candidatura. As assessorias do Novo e de Danielle Cunha não foram localizadas para comentar a decisão da corte.

 

Com Portal UOL



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