Página 'Cavalos de Sete Lagoas' é derrubada por decisão liminar em processo eleitoral movido por Emílio de Vasconcelos
A página do Facebook "Cavalos de Sete Lagoas" foi derrubada na manhã desta sexta-feira (24) por decisão liminar representada em nome do candidato a prefeito de Sete Lagoas Emílio de Vasconcelos.
De acordo com o documento, a página publicou uma enquete relacionada ao pleito do próximo dia 2 de junho das eleições suplementares da cidade, o que é vedado durante o período da campanha eleitoral.
O cantor sete-lagoano Leo Guto e porta-voz dos administradores da página — os administradores preferem ficar no anonimato —, com quem tem parcerias, postou um vídeo no Facebook nesta tarde, demonstrando indignação com relação à decisão liminar. Leo conta que, quando foi procurar por fotos de um evento no Cavalos de Sete Lagoas, percebeu que a página havia sido derrubada. Em contato com um administrador, que lhe enviou a notificação, o cantor soube o que havia acontecido.
A enquete à qual a liminar se refere é esta:
O porta-voz dos Cavalos afirma que "isso não é uma enquete; é simplesmente uma adaptação de uma pesquisa que o próprio Emílio encomendou. E é a pesquisa espontânea, inclusive da mesma forma que está divulgado no site da Multidados (veja pesquisa na íntegra). A página apenas replicou isso. Não houve, por parte da página, nenhuma enquete. O que o Cavalos fez foi pegar a pesquisa de pergunta espontânea e postar por meio de arte. Ele [a página] só postou a pesquisa. Ele não realizou nenhuma enquete, que é o que está sendo alegado".
Veja a pesquisa publicada pela empresa Multidados:
A equipe do SeteLagoas.com.br entrou em contato com a assessoria do candidato Emílio de Vasconcelos, que informou que um pronunciamento oficial sobre o assunto ainda não seria feito.
Mais tarde, o próprio candidato explicou ao SeteLagoas.com.br que o pedido “foi unicamente a retirada de uma postagem (enquete) que a nosso ver estava em desacordo com a Legislação Eleitoral, o que foi reconhecido pela justiça. As acusações de censura e outras que me estão sendo feitas não condizem com a realidade e os fatos. Tem nítido e interesseiro intuito de exploração politica. Basta ver o que está no primeiro paragrafo da sentença. Pedimos somente o cumprimento da Lei. Tem que ser assim no Estado Democrático do Direito”, finaliza.
Da Redação