Câmara debate destinação de resíduos sólidos em Audiência Pública
A Associação Brasileira de Tecnólogos (ABRATEC) foi a grande protagonista da Audiência Pública que discutiu a situação do lixo e meio ambiente no município, presidida pelo vereador Milton Martins (PSC). O evento aconteceu nessa quarta-feira (19), na Câmara Municipal, e reuniu também parlamentares, representantes do executivo, Polícia Militar e pessoas ligadas ao tema.
O professor universitário Gilson Luna foi o responsável pela palestra principal e deu exemplos de sustentabilidade. Ainda de acordo com o representante da ABRATEC, “temos que adotar hábitos de consumo consciente de forma permanente. A sociedade não está educada”, alertou. O professor falou ainda que “o sujeito é gerador de resíduo e está inserido no resíduo”. A afirmação se refere ao grande desperdício de resíduo que faz do Brasil um dos maiores produtores de lixo do mundo.
Outro problema abordado foi o local para destinação desses resíduos. Para o secretário de Meio Ambiente, Nadab Abelin, o tema é muito importante para que sejam buscadas melhores saídas. O secretário falou também que Sete Lagoas trata o lixo gerado em um aterro controlado, mas que alternativas já estão sendo estudadas para um melhor aproveitamento e destinação.
Responsável pela fiscalização ambiental em vários municípios da região, o oficial da Polícia Militar de Meio Ambiente, tenente Brito, valorizou a iniciativa da Audiência pelo Legislativo. “Fiscalizamos mais de 60 municípios e aqui é o único que estão fazendo alguma coisa”, revelou.
Participação dos vereadores
O presidente da Câmara Municipal, Claudio Caramelo (PRB), chamou a oportunidade de “ímpar” e admitiu que é preciso melhorar muita coisa. “Estamos abertos a sugestões, mas o diálogo melhorou muito e é um bom sinal”, disse.
Milton Martins garantiu que a discussão não terminaria com a audiência e disse que será feito um requerimento para que a coleta seletiva seja aumentada na cidade. O vereador aproveitou a oportunidade também para pedir à ABRATEC ajuda para que o município consiga a licença ambiental junto à Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) para operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Da Redação com Ascom Câmara