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Viagra pode reduzir chances de aparecimento do Alzheimer, aponta pesquisa

O sildenafil, principal componente do Viagra, pode reduzir a prevalência da doença de Alzheimer em até 54%, segundo um estudo publicado pela Cleveland Clinic Journal of Medice. A substância age diretamente nos níveis de proteínas neurotóxicas tau, associadas à doença.

Foto: Hoje em Dia / reproduçãoFoto: Hoje em Dia / reprodução

O ensaio mostra que os neurônios tratados com sildenafil expressam genes relacionados ao crescimento celular e apresentam melhorias na função cerebral, redução da inflamação e outros processos conhecidos por proteger contra a degeneração neural.

Para que fosse possível alcançar essas descobertas, os pesquisadores usaram culturas de células de neurônios criadas a partir de células-tronco doadas por pacientes com Alzheimer e mapearam a atividade metabólica e genética por trás dos efeitos terapêuticos do sildenafil. Já no quinto dia de tratamento, os neurônios tiveram níveis mais baixos de proteínas tau, o que ajuda a comprovar a capacidade do sildenafil em proteger as células cerebrais, em experimentos.

A relação entre o Viagra e o Alzheimer pode parecer inusitada, mas na verdade não é nova. Esse novo ensaio dos EUA chega para reforçar ideias apresentadas em vários outros estudos ao longo do tempo. Um relatório da Studies in Health Technology and Informatics propõe que essa relação se dá a partir da melhora no fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo — nesse caso, o cérebro.

Em relação à porcentagem de eficácia do medicamento, as pesquisas ainda divergem bastante. Uma publicada no último mês de fevereiro na revista Neurology indica um risco de Alzheimer 18% menor, apenas. Nesse estudo mais recente, os pesquisadores defendem que as descobertas "dão mais peso à redefinição" do Viagra como um "novo tratamento para a doença de Alzheimer, que necessita muito de novas terapias".

"Usamos inteligência artificial para integrar dados em vários domínios, que indicaram o potencial do sildenafil contra esta doença neurológica devastadora", defendem os pesquisadores.

Da redação com iG e CanalTech

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