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Cruzeiro deve subir sem sustos para a Série A / Coluna / Álvaro Vilaça / Tempo Esportivo

1º Tempo

Ninguém duvida, ou não deveria duvidar, que o Cruzeiro subirá sem sustos para a Série A do futebol brasileiro em 2021. O elenco está sendo reforçado para a retomada do Mineiro e da Copa do Brasil e para o início da Série B. E a atuação da diretoria de futebol e da comissão técnica no mercado, ao mesmo tempo em que visa montar um time mais cascudo, busca também jogadores que podem representar um retorno financeiro a curto e médio prazo.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Com um time muito reformulado do ano passado para este, foi necessário contratar nomes de mais experiência para a Série B, casos de Jean (33 anos), o paraguaio Raúl Cáceres (28 anos) e Régis (27 anos), além de aproveitar, por exemplo, Henrique, de 35 anos, que estava emprestado ao Fluminense e pediu para retornar a Belo Horizonte. Fábio, Leo e Ariel Cabral são outros atletas experientes, que podem dar equilíbrio e tranquilidade para os jovens despontarem.

As últimas contratações provam que a diretoria está olhando para o presente e o futuro, ao mesmo tempo: Primeiro, chegou o atacante Gui Mendes, de 19 anos. Ele foi titular e artilheiro do Ituano na campanha do acesso da Série D à Série C, no ano passado. Este ano, acabou não se firmando na equipe principal de Itu, mas é tratado como uma das principais joias do clube paulista.

Outro nome que chegou em situação parecida foi Claudinho. O meia, de 19 anos, se destacou vestindo a camisa da Ferroviária de Araraquara na Copa São Paulo e, logo depois do torneio, foi incorporado à equipe profissional pelo técnico Sérgio Soares, que sempre elogia e destaca o potencial do atleta.

O técnico Enderson Moreira tem falado que o Cruzeiro está agindo em três frentes para montar o elenco: Aproveitamento da base, olhar clínico sobre jovens no mercado e contratações de atletas mais “prontos”. De fato, pelo momento atual vivido pelo clube, esse parece ser mesmo o melhor caminho!

2º Tempo

Toda vez que é questionado sobre o patamar que o Atlético poderá alcançar no Campeonato Brasileiro, após algumas contratações e o consequente fortalecimento do elenco, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, afirma que o projeto do clube ainda está em desenvolvimento e pede paciência da torcida quando a bola voltar a rolar. Para Mattos, o clube ainda está atrás de outras equipes.

Segundo ele, e importante equilibrar a expectativa. “É legal começar com essa energia, é importante pro projeto, mas a gente tem que equilibrar isso. O Atlético ainda está em um processo de reformulação, os jogadores ainda estão chegando. A gente precisa de um tempo, de um lastro de trabalho e a gente não consegue controlar o tempo que a gente precisa. Nós temos hoje uns 5, 6 ou 7 clubes que estão à frente do Atlético nesse momento e estamos trabalhando no dia-a-dia pra diminuir a distância entre essas equipes", afirmou o inteligente cartola, que dessa forma, retira do elenco uma expectativa excessiva de sucesso e uma parte da pressão por resultados positivos imediatos.

Quando é indagado sobre o futuro do clube, levando em conta o que poderá acontecer em dois ou três anos, Alexandre Mattos é otimista e acredita num projeto vitorioso do Galo em médio e longo prazo. O clube tem passado por um processo de reestruturação financeira, está construindo seu estádio próprio - com previsão de inauguração para 2022 - e tem, hoje, um fortíssimo parceiro: Rubens Menin, conselheiro e empresário atleticano que é, atualmente, o principal financiador do futebol atleticano.

Ao que tudo indica, o principal objetivo do Galo em 2020 é assegurar uma vaga para a próxima edição da Copa Libertadores da América, quando novos investimentos poderão acontecer, deixando o clube num patamar mais próximo de equipes como Flamengo, Palmeiras e Grêmio. Se está havendo excesso de conservadorismo por parte da diretoria ou se esta, de fato, é a realidade do clube, só o tempo dirá!

 

Sete Lagoas está na rota do Campeonato Mineiro

Se nenhuma questão judicial impedir, o Campeonato Mineiro vai ser retomado no dia 26 de julho, mas Atlético, América e Cruzeiro ainda não sabem se vão poder mandar seus jogos em Belo Horizonte. É que a prefeitura disse que se o Estadual retornasse nesta semana, por exemplo, a capital não estaria autorizada a ser sede, por conta da pandemia da Covid-19. Diante disso, as diretorias analisam situações de outras cidades, mas certo é que Nova Lima não pretende receber os times da capital.

Uma outra possibilidade para os times da capital é mandar os jogos na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A prefeitura informou que não vê problema em receber jogos de outros clubes, desde que sejam respeitadas as normas do “Minas Consciente”, programa lançado pelo governo de Minas Gerais com o objetivo de orientar a retomada segura de atividades econômicas durante a pandemia e do qual Sete Lagoas faz parte por força de uma liminar.

Como se sabe, desde o ano passado a Arena do Jacaré voltou a ser gerida pelo Democrata de Sete Lagoas, após ter ficado durante anos sob a administração do Governo de Minas Gerais e depois da Prefeitura da cidade. O recém-eleito presidente do Jacaré, Renato Paiva, declarou em vários veículos de comunicação que a Arena está de “braços abertos” para receber jogos de outros clubes.

No caso de seguir com a proibição de jogos em Belo Horizonte, o Cruzeiro avalia, também, Uberlândia e Varginha como possíveis sedes. O Atlético tem Sete Lagoas como opção favorita, neste caso. Mas Brasília, por exemplo, também é cogitada. O América não quis se pronunciar sobre possíveis alternativas, alegando que aguardará uma proximidade maior em relação aos jogos para analisar o cenário.

Cidades como Ipatinga e Muriaé também já se manifestaram favoráveis a receber jogos dos times de Belo Horizonte, tanto na reta final do Campeonato Mineiro, quanto do Campeonato Brasileiro, cujo início está previsto para o segundo final de semana de agosto.

Justiça Desportiva - Villa Nova e Tupynambás entraram com pedidos de liminar no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), solicitando o cancelamento do reinício da competição e a anulação do rebaixamento na atual edição do Campeonato Mineiro.

As duas equipes ocupam as duas últimas colocações no Campeonato Mineiro após nove rodadas. O time de Juiz de Fora terá pela frente nos últimos dois jogos a Caldense e o Boa Esporte, enquanto a equipe de Nova Lima vai encarar o Uberlândia e o Coimbra.

Enquanto a ação não é julgada, os dois times mantêm o planejamento no futebol. O Villa Nova se reapresentou nesta segunda-feira e está fazendo testes para detecção do novo coronavírus nos atletas.

O Tupynambás, que dispensou elenco e comissão técnica em março está sem atletas contratados. O clube de Juiz de Fora ainda tem a Série D do Brasileiro no calendário do segundo semestre, e pretende contratar jogadores para jogar o restante do Estadual.

 

Em clima de indecisão, alguns campeonatos estaduais voltam em julho

Depois de quatro meses sem futebol profissional no Brasil, em função da pandemia do novo coronavírus os campeonatos estaduais estão de volta.

As Federações Estaduais correm contra o tempo para finalizarem as competições. Vale lembrar que a CBF determinou que as Séries A, B e C do Brasileiro começarão no fim de semana de 8 e 9 de agosto.

Estão em andamento os campeonatos do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Ceará.

O Carioca recomeçou no dia 18 de junho e vai acabar esta semana, quando Flamengo e Fluminense disputarão o segundo jogo da decisão. O Rubro Negro joga pelo empate para ser o campeão.

O Campeonato Catarinense foi retomado, mas a rodada marcada para o último final de semana foi adiada. O motivo da transferência dos jogos foi o grande número de casos confirmados da covid-19 entre as oito equipes que tentam uma vaga nas semifinais.

O governo do Estado de Santa Catarina havia cancelado o confronto entre Avaí e Chapecoense. Segundo as informações do poder público, 14 pessoas testaram positivo na Chape. A Federação Catarinense de Futebol (FCF) entendeu, então, que seria necessário adiar toda a rodada do Estadual para que as partidas fossem realizadas no mesmo período.

Para os próximos dias estão programados os seguintes retornos:

18 de julho - Campeonato Paraibano

19 de julho - Campeonato Pernambucano

22 de julho - Campeonato Paulista: O governo autorizou a volta do torneio no dia 22, como havia sido pedido pela federação. Os jogos só poderão ocorrer em cidades que estejam na fase amarela do Plano São Paulo, que determina a reabertura das regiões em meio à pandemia. É o caso, no momento, da capital.

23 de julho - Campeonato Gaúcho

26 de julho - Campeonato Mineiro

1 de agosto - Campeonato Paraense e Campeonato Maranhense

COM PREVISÃO DE VOLTA:

18 de julho - Campeonato Alagoano

18 de julho - Campeonato Brasiliense

25 de julho - Campeonato Sergipano

Novembro - Campeonato Rondoniense

SEM PREVISÃO DE VOLTA:

Campeonato Acreano

Campeonato Amapaense

Campeonato Baiano

Campeonato Capixaba

Campeonato Goiano

Campeonato Mato-Grossense

Campeonato Paranaense

Campeonato Piauiense

Campeonato Potiguar

Campeonato Roraimense

Campeonato Sul-Mato-Grossense

Campeonato Tocantinense

ENCERRADO:

Campeonato Amazonense: É o único estadual que foi encerrado, em decisão tomada ainda no dia 20 de março. Uma reunião será marcada com os oito clubes para definir mais detalhes sobre o término. Se haverá campeões ou rebaixados e quem herdará as vagas em torneios nacionais.

Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, ex-narrador e ex-repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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