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Coluna / Tempo Esportivo / Mesmo se manter tabu, Galo pode ficar pelo meio do caminho

O Atlético não conseguiu vencer o Cruzeiro na primeira partida das semifinais do Campeonato Mineiro, no Estádio Independência. O empate no primeiro clássico mantém o time Celeste com a vantagem de jogar por outro resultado de igualdade no jogo da volta, neste final de semana. No entanto, o placar igual no Horto serviu para o Atlético alcançar a terceira maior invencibilidade na história dos confrontos com o Cruzeiro.

Com o resultado de 1 x 1, já são dez partidas que o time alvinegro não deixa o campo derrotado em clássicos com o Cruzeiro. A série invicta começou no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2013, quando o Atlético venceu por 1 a 0, com gol do atacante Fernandinho no Independência.

Campeonato Mineiro Cruzeiro X Atlético / Foto: http://globoesporte.globo.com/Campeonato Mineiro Cruzeiro X Atlético / Foto: http://globoesporte.globo.com/

Depois disso os dois clubes se encontraram ainda pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, a final da última Copa do Brasil e por duas edições do Campeonato Mineiro, incluindo a atual. Ao todo são cinco triunfos do Atlético e cinco empates. Chegar a dez jogos de invencibilidade no maior clássico do estado não é novidade, pois é a oitava vez que isso acontece. Porém, somente duas vezes um clube conseguiu passar essa marca. O Atlético na década de 80 venceu oito de dez Estaduais possíveis e ainda estabeleceu a sequência de 13 clássicos de invencibilidade. Na ocasião foram cinco vitórias e oito empates.

Outro retrospecto interessante a favor do Atlético é o de clássicos disputados no Estádio Independência. O empate de domingo foi o 9º realizado no Horto deste a reforma do local e o Atlético segue invicto diante do maior rival, agora com cinco triunfos e quatro empates.

Apesar de tudo isso, se conseguir a manutenção do tabu no próximo jogo, confirmado para o Mineirão, com um empate, o Atlético dará adeus ao Campeonato Mineiro, justamente por ter feito campanha inferior à do Cruzeiro na primeira fase do certame. Portanto, não bastará ao alvinegro apenas não perder. Para recuperar a hegemonia do futebol estadual, só uma vitória servirá para o Atlético.

Seguramente, as partidas do meio de semana pela Copa Libertadores da América (Cruzeiro na Argentina, contra o Huracan e Atlético no México, contra o Atlas), terão sido cruciais para o desempenho de ambos no grande clássico do final de semana.

Eis as maiores sequências de invencibilidade no confronto entre Atlético x Cruzeiro:
1 – Atlético (1985 a 1987) com 13 jogos. Cinco vitórias e oito empates
2 – Cruzeiro (2007 a 2009) com 12 jogos. Dez vitórias e dois empates
3 – Atlético (1947/1948) com 10 jogos. Nove vitórias e um empate
4 – Atlético (1937 a 1939) com 10 jogos. Oito vitórias e dois empates
5 – Cruzeiro (1966 a 1968) com 10 jogos. Cinco vitórias e cinco empates
6 – Atlético (2013 a 2015) com 10 jogos. Cinco vitórias e cinco empates
7 – Atlético (1970 a 1972) com 10 jogos. Quatro vitórias e seis empates
8 – Cruzeiro (2000 a 2002) com 10 jogos. Três vitórias e sete empates

O melhor Felipe da carreira

O Grande Prêmio da China de Fórmula I não foi dos mais agitados para a Williams. Após a primeira volta, Felipe Massa era o quinto colocado e Valtteri Bottas, o sexto. Sem possibilidade de ameaçar Mercedes e Ferrari e com carro para ficar com certa folga na frente das outras, a disputa foi apenas interna. E, ao contrário da Malásia, Felipe Massa saiu vencedor em Xangai. Mais do que isso, foi claramente superior a Valtteri Bottas o final de semana todo, desde os treinos livres.

Felipe Massa / Foto: esportecandango.com.brFelipe Massa / Foto: esportecandango.com.br

Mas, o melhor para o brasileiro, foi a série de elogios que seu diretor, Rob Smedley, teceu após a corrida. O inglês trabalhava com Massa na Ferrari e nunca se eximiu de criticar o brasileiro quando este cometia algum erro maior. Mas após a prova de domingo, sobraram elogios. Para Smedley, Massa cresceu muito desde que entrou na Williams e conseguiu resolver na nova casa uma antiga deficiência técnica. Hoje, o brasileiro sabe bem administrar o desgaste dos pneus.

Os números avalizam a opinião de Smedley. Felipe Massa está com uma boa regularidade nestas provas iniciais. Ainda é cedo, mas pode indicar uma mudança numa carreira marcada pela alternância de forma. É o melhor início de Mundial dele em cinco anos. Massa pontuou nas três primeiras provas da temporada, chegando em quarto, sexto e quinto lugares.

A Williams aparece em terceiro no Mundial de Construtores, com uma boa vantagem para as outras equipes.

A classificação do mundial de pilotos é a seguinte:
1º Hamilton (Mercedes): 68 pontos 
2º Vettel (Ferrari): 55 pontos 
3º Rosberg (Mercedes): 51 pontos 
4º Massa (Williams): 30 pontos 
5º Räikkönen (Ferrari): 24 pontos 
6º Bottas (Williams): 18 pontos 
7º Felipe Nasr (Sauber): 14 pontos 
8º Ricciardo (Red Bull): 11 pontos

A quarta etapa do mundial de Fórmula I está confirmada para o próximo domingo (19), no Bahrein, a partir das 12 horas (horário de Brasília).

Não precisa vir

Esse é um assunto que não necessita ser transformado em novela: Ainda com o futuro indefinido no Palmeiras, Valdivia segue despertando o interesse da diretoria do Cruzeiro. O clube quer contar com o jogador imediatamente, mas a equipe paulista ainda pretende renovar o contrato com o chileno, atualmente válido até agosto, para depois negociá-lo com o campeão brasileiro. No fim de março, a diretoria do Palmeiras propôs um novo contrato para o chileno. A diminuição salário e um vínculo por produtividade não agradaram o chileno, que ainda aguarda uma nova proposta para a renovação.

O chileno tem sido cobiçado no Cruzeiro principalmente para a fase de mata-mata da Libertadores. No início desta semana a diretoria do Palmeiras disse que não vai liberar o jogador antes do término do contrato. Assim, se o caso não sofrer alguma reviravolta, Valdivia estará fora dos planos para a sequência da Copa Libertadores.

Chileno Valdivia / Foto: ricaperrone.com.br Chileno Valdivia / Foto: ricaperrone.com.br

Com um custo benefício altíssimo e sempre cercado por lesões, analisando o elenco do Cruzeiro, é difícil imaginar que a diretoria Celeste pense em insistir na contratação do chileno, que pouco ou nada acrescentou ao time paulista nos últimos quatro anos.

A falta de critério na terrível contratação do veterano Júlio Baptista, que em quase três anos no clube, pouco jogou, deveria servir como lição para que novos erros, nesse sentido, não sejam cometidos!



Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing.



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