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Coluna / Tempo Esportivo / Estudo revela que 87,7% dos turistas estrangeiros têm a intenção de voltar ao Brasil

A maior festa esportiva já vista no globo terrestre! Assim podemos resumir a edição 2016 dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Turistas domésticos e internacionais elogiaram as opções de turismo e lazer, a diversão noturna e a hospitalidade dos brasileiros. Mais de um milhão de pessoas não residentes no Rio de Janeiro acompanharam in loco a Olimpíada 2016.

No tocante aos valores e índices medidos, um estudo específico revelou que o gasto e tempo médio dos visitantes, além do índice de satisfação com itens como segurança, transporte público, infraestrutura e preços foi acima de 85% de aprovação. De acordo com o levantamento, 87,7% dos turistas estrangeiros têm a intenção de voltar ao Brasil e 94,2% dos brasileiros querem voltar ao Rio de Janeiro. Para 98,7% dos turistas domésticos, a viagem ao Rio de Janeiro atendeu plenamente ou superou as expectativas. O índice de satisfação do público internacional é de 83,1%. A hospitalidade do carioca foi elogiada por 92% dos brasileiros e 98,6% dos estrangeiros. A diversão noturna também agradou. Para 93,6% dos viajantes nacionais e 96,2% dos internacionais o Rio de Janeiro é muito bom ou bom neste quesito.

Até os aeroportos foram elogiados. Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo revelou que 94,6% dos turistas estrangeiros e 91,6% dos brasileiros aprovaram a logística para os Jogos do Rio. A segurança também foi bem avaliada por 88,4% dos visitantes internacionais e 87,1% dos nacionais, índices próximos aos registrados pelo transporte público, com 86,6% de aprovação do público externo, e 82,1% do interno. Aliás, sobre o transporte, cabe aqui uma constatação muito positiva: O metrô carioca aumentou sua cobertura para quase todas as regiões cidade e os preços praticados foram bastante razoáveis: Um cartão chamado de “passe livre de 24 horas”, que dava direito à utilização de qualquer transporte público (metrô, ônibus, ou Brt), custava R$ 25,00 e poderia ser usado sem limite de vezes.

A tocha olímipica, colocada na região da Candelária, no  Boulevard Olímpico, tornou-se uma das principais atrações para os  turistas no Rio de Janeiro / Foto: colunistaA tocha olímipica, colocada na região da Candelária, no Boulevard Olímpico, tornou-se uma das principais atrações para os turistas no Rio de Janeiro / Foto: colunista

Os locais de competição foram avaliados como bom ou muito bom por 89,6% dos brasileiros e 87,1% dos estrangeiros. O acesso para as arenas esportivas também foi aprovado por 79% dos viajantes domésticos e 80,2% dos internacionais. O item que recebeu a avaliação mais crítica foram os preços praticados nas áreas das provas olímpicas, com 50,8% de avaliação negativa por parte dos brasileiros e 42,4% por parte do público de fora.

Uma cerveja de 473 ml, por exemplo, custava R$ 13,00, um cachorro quente e um refrigerante de 600 ml, R$ 10,00.
A internet foi a principal fonte de informação para a organização da viagem dos dois públicos pesquisados – doméstico (70%) e internacional (63,4%). Para o público doméstico a casa de parentes e amigos foi o principal (48,6%) meio de hospedagem, seguida dos imóveis alugados com 21,2%. No caso do público internacional, 37,2% ficaram em hotéis ou flats e 25% em imóveis alugados. A principal atividade desenvolvida por brasileiros (74,8%) e estrangeiros (77,3%) foi a ir à praia.

Ainda na parte organizacional, o destaque especial ficou para as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos. Se não teve o glamour, a tecnologia e a riqueza já vistas em outros países, esta, no Rio de Janeiro teve a maior movimentação de pessoas, envolvimento de segmentos variados e um calor humano acima da média, como jamais registrado em outro momento da historia dos Jogos.

Álvaro Vilaça conversou com Dona Mônica, uma das  centenas de voluntárias que trabalharam nos Jogos Olímpicos do Rio de  Janeiro / Foto: colunistaÁlvaro Vilaça conversou com Dona Mônica, uma das centenas de voluntárias que trabalharam nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro / Foto: colunista

Do ponto de vista esportivo, atuando em casa, com o apoio maciço da torcida e amparados pelo maior investimento financeiro já feito em um ciclo olímpico, o Brasil fez uma boa campanha e terminou na honrosa e inédita 13ª colocação no quadro geral de medalhas.

De toda forma, os brasileiros não atingiram a meta estabelecida pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) de terminar os Jogos do Rio de Janeiro entre os dez primeiros, considerando o critério do total de medalhas, independentemente da cor de cada uma.
O Brasil terminou a sua participação com 19 medalhas, sendo 07 de ouro, 06 de prata e 06 de bronze, totalizando duas a mais do que nos jogos de Londres, em 2012.

Das 33 modalidades olímpicas (as ginásticas e as diferentes disciplinas do ciclismo foram unificadas), 17 tiveram um desempenho brasileiro melhor do que em 2012. Mais do que isso, em 13 delas nunca tivemos resultados tão bons (ou igualamos as melhores marcas anteriores). É o caso da canoagem velocidade, com o três vezes medalhista Isaquias Queiroz, com o ouro do futebol masculino ou as primeiras vitórias olímpicas da esgrima (incluindo a eliminação de um campeão mundial).

O Maracanã foi palco das finais do futebol masculino e  feminino nas Olimpíadas do Rio de Janeiro / Foto: colunistaO Maracanã foi palco das finais do futebol masculino e feminino nas Olimpíadas do Rio de Janeiro / Foto: colunista

Ao mesmo tempo, cinco modalidades mostraram desempenhos piores. O judô, esporte que mais medalhas deu ao país na Rio-2016, está entre eles. Assim como o vôlei, que ganhou a última medalha do país nos Jogos.

Bom para a torcida e para o caixa do clube

Definitivamente os jogos às 11 horas no domingo caíram no gosto do torcedor alvinegro. Prova disso é a média de público dos jogos realizados nesse horário em comparação com os demais. No jogo do último domingo, frente ao Atlético-PR, quase 18 mil pessoas estiveram presentes na Arena Independência.

Atlético MG X Atlético PR / Foto: fotospublicas.comAtlético MG X Atlético PR / Foto: fotospublicas.com

Pela sexta vez a equipe mineira atuou neste horário, por enquanto a recordista matinal na edição de 2016 do Brasileirão. Apesar de jogar praticamente uma a cada três partidas no horário, jogadores e comissão técnica do Atlético seguem reclamando. A principal queixa é o segundo tempo começar ao meio-dia, portanto ainda mais quente do que no início da partida. Em jogos disputados à tarde, o efeito é contrário. A partida termina com horário mais baixo do que começa. 

Para os atleticanos, de positivo somente o restante do dia livre. Mas fica nisso. Curiosamente, os dois confrontos com o Atlético-PR foram marcados para 11 horas. Em Curitiba, além do clima mais ameno, a partida aconteceu na Arena da Baixada, que possui teto retrátil. Assim, os jogadores não sentiram o efeito do sol no confronto que terminou empatado em 1 a 1. Os demais jogos do time mineiro na manhã de domingo foram contra Ponte Preta, América, Flamengo e Palmeiras.

Se o jogo às 11 horas não agrada aos jogadores, para a diretoria do Atlético os horários alternativos são bem-vindos. Além das manhãs dos domingos, o time alvinegro já atuou segunda à noite, sábado 21 horas e domingo 19h30, além dos jogos durante a semana, com transmissão da TV a cabo. Na visão dos diretores do Atlético, o time foge da concorrência com outros clubes e ganha mais exposição.

Dentro de campo, ainda com restrições, a equipe vai se mantendo no G4 e terminou a 21ª rodada como vice-líder, apenas dois pontos atrás do primeiro colocado, o Palmeiras. Contudo, as oscilações do time de uma partida para a outra e as constantes mudanças na formação titular seguem preocupando o torcedor, sobretudo numa competição tão equilibrada em que a diferença de pontos do líder para o 10º colocado não passa de 10 pontos.

Domingo, o Atlético terá um de seus mais complicados desafios no campeonato: Vai enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, no chamado confronto de 06 pontos. Como se diz no linguajar esportivo, está chegando a hora de ver quem tem garrafa vazia pra vender!

Sequência que empolga a torcida

A série invicta de quatro jogos sem derrotas faz com que a torcida do Cruzeiro cogite não só deixar a zona de rebaixamento, mas também para sonhar com voos mais altos no Campeonato Brasileiro. Mano Menezes, no entanto, tem sido cauteloso ao avaliar esta situação. Embora tenha declarado que seus comandados deixarão a metade inferior da tabela, o treinador mantém a postura de não vislumbrar uma luta pelas primeiras posições.

Torcida do Cruzeiro / Foto: guerreirodosgramados.com.brTorcida do Cruzeiro / Foto: guerreirodosgramados.com.br

Questionado sobre o que os mineiros disputarão na competição, o técnico preferiu se precaver e disse que o sonho por melhores posições depende do tempo que o time gastará para se distanciar da degola:

Na realidade, para que o Cruzeiro não corra qualquer tipo de risco de rebaixamento para a Série B do futebol brasileiro em 2017, o time precisa atingir 45 pontos. A partir daí, o clube poderá optar por buscar um acesso ao G4, algo muito desafiador, ou priorizar a Copa do Brasil, título que a Raposa não conquista desde 2003 e que, se consumado, poderá leva-lo à Copa Libertadores da América do próximo ano.

De toda forma o Cruzeiro já duplicou a melhor sequência invicta que teve na atual edição do Campeonato Brasileiro. A série de quatro partidas sem derrotas – dois empates e dois triunfos – faz com que o elenco se empolgue para a sequência da temporada.

Antes das quatro rodadas consecutivas sem reveses, os mineiros haviam empatado com América e vencido o Botafogo em sequência e batido Ponte Preta e Palmeiras. A atual série conta com vitórias sobre Internacional e Figueirense e igualdades diante de Corinthians e Coritiba.

No domingo o time irá receber o Santa Cruz no Mineirão pela 22ª rodada.

Automobilismo volta ao calendário esportivo e Fórmula I pode ter reviravolta

Depois de três anos de domínio da Mercedes, desde a introdução dos motores V6 turbo híbridos, as equipes veem uma chance de ouro de bater o time alemão com a adoção de novas regras na próxima temporada, e já estão com seus projetos para 2017 a pleno vapor mesmo meses antes do início do campeonato.

Isso, contudo, deve ter um 'efeito colateral' na segunda metade do campeonato deste ano. Com os recursos cada vez mais voltados para 2017, o desenvolvimento dos carros atuais ficará de lado, e a expectativa é de que a ordem entre as equipes não se modifique tanto nas nove etapas que ainda vêm pela frente.

Mas isso não significa que o campeonato está definido: As equipes do pelotão intermediário vivem uma briga bastante apertada, na qual estão envolvidas a Force India, Toro Rosso, McLaren, RBR, Ferrari e Williams. 

Apesar da dificuldade que as equipes têm tido de entender o comportamento dos pneus, ninguém acredita que as escolhas dos compostos, que são mais livres nesta temporada e que geraram diversas variáveis especialmente nas primeiras corridas, sejam um fator tão importante a partir de agora.

Após as chamadas “férias de verão”, a temporada 2016 da Fórmula I será retomada e já nos dois próximos finais de semana, são esperadas corridas muito disputadas, principalmente porque os circuitos que irão abrigar estas provas são de altíssima velocidade: Bélgica, no próximo domingo e Itália, no dia 4 de setembro.

Certamente, o que vier daqui pra frente, já servirá como balizamento para a temporada de 2017, que promete ser recheada de modificações e alternâncias entre as equipes e pilotos.



Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing



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