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Coluna / Tempo Esportivo / Morre técnico Carlos Alberto Silva

O ex-técnico Carlos Alberto Silva, campeão brasileiro de 1978 com o Guarani, de Campinas, faleceu na última sexta-feira, em Belo Horizonte, aos 77 anos. Há cerca de um mês o ex-técnico da Seleção Brasileira passou por uma cirurgia no coração e vinha se recuperando bem.

Depois do sucesso no Guarani, Silva treinou vários clubes do Brasil, como Atlético, Cruzeiro, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e América. No exterior, destacou-se no Porto, onde foi bicampeão português, em 1992 e 1993, e também foi campeão japonês no Yomiuri Kawasaki. Na Espanha, treinou o Deportivo La Coruña.

Carlos Alberto Silva também foi treinador da Seleção Brasileira, conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, além de medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos.

A Seleção Brasileira de 1988 foi comandada por Carlos Alberto Silva/ Foto: DivulgaçãoA Seleção Brasileira de 1988 foi comandada por Carlos Alberto Silva/ Foto: Divulgação

Quando eu trabalhei como repórter do América, pela Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, tive a honra de conviver diariamente com o mestre Carlos Alberto Silva por alguns meses. Um dia peguei até carona naquela Mercedes que ele cuidava como verdadeira relíquia! Homem competente, consagrado e de histórias incríveis dentro do futebol.

A cada resenha após os treinos, eu ficava mais admirado com aquele profissional. Pra mim, a conversa mais inesquecível foi a que nos recordamos da medalha de prata do Brasil na Olimpíada de Seul, em 1988. Ele era o técnico da Seleção e chorou, à beira do campo, quando Taffarel defendeu um pênalti contra a Alemanha, nas semifinais.

Eu era garoto, tinha 12 anos, e ao vê-lo chorar, também chorei, no sofá da minha casa. Aquele jogo me marcou demais e de repente, duas décadas depois, ali estávamos juntos, recordando tudo e chorando, novamente! Ao lado de Cuca, Carlos Alberto foi o treinador com quem eu melhor me relacionei nas minhas coberturas jornalísticas. Acho que todos da imprensa gostavam dele. Descanse em paz, mestre e obrigado por tudo que fez pelos nossos clubes e pela seleção brasileira! Foi uma honra ter podido aprender um pouco com Ele!

Jeito Moleque de Prudente de Morais e mais sete equipes de Sete Lagoas avançam para as quartas-de-final da Copa Eldorado

A 25ª edição da Copa Eldorado / Cimento Nacional chega à reta final registrando uma das maiores médias de gols da história da competição: Após a realização de 44 partidas, envolvendo a primeira fase e os jogos das oitavas-de-final, foram assinalados 133 gols, propiciando uma média de 3,02 gols.

Campo do Serrinha continua registrando bons jogos e grande público/ Foto: Álvaro VilaçaCampo do Serrinha continua registrando bons jogos e grande público/ Foto: Álvaro Vilaça

Com os resultados do final de semana, seguiram na competição sete equipes de Sete Lagoas e um representante de Prudente de Morais. Todos os outros times das cidades adjacentes foram eliminados.

As oitavas de final tiveram seu início no sábado (21). No campo do CAP, o União Progresso Serra Verde, surpreendeu novamente e, com uma campanha irretocável, eliminou a equipe de Paraopeba, Hermanos Bazar Esporte, uma das favoritas por sua campanha e desempenho no torneio. O placar do confronto terminou em 3 × 1, 1 gol de João Paulo para o Hermanos e gols de Bruninho e 2 gols de Cesinha. No jogo de fundo, CAP duelou em casa contra o Industrial Açougue de Minas, que marcou o gol da vitória e garantiu sua passagem para a próxima etapa do campeonato. Industrial Açougue de Minas teve seu gol assinalado por Marcio Baiano cobrando falta.

No Campo do Serrinha foram realizados mais dois confrontos: O NF Amigos Borussia superou o Funilândia Chorão Tênis por 4 × 2. Tales, Sorin, Ramonzinho e Ualison assinalaram os gols da vitória para o NF amigos, contra 2 gols de Lacraia para a equipe de Funilândia. No jogo de fundo, o Santa Helena levou a melhor sobre o Cordisburgo e goleou por 5 × 1. Os gols foram de Guilherme, Rosemberg, Sirley, Renanzinh e Arone para o Santa Helena, contra o gol de honra da equipe Cordisburguense assinalado por Marcinho.

A rodada foi fechada no domingo e as outras 04 vagas para as quartas-de-final foram definidas: No Campo do Ideal o primeiro duelo marcou vitória para o Corinthians por 1 x 0 sobre o Garimpeiros, gol de Da Roça e no jogo de fundo o Jeito Moleque sagrou-se vitorioso, batendo o Bela Vista / Asa Comunicação por 2 x 1, com gols de Biel e Guilherme para o time de Prudente de Morais e Luiz para o Bela Vista.

No campo do Serrinha, o Ideal goleou o Operário Bar família por 7 × 0, gols de Odair (2), Lim (2), Vaguinho, Ramon e Lili. No Jogo de fundo o River / Neco Tábuas bateu o Montreal / Mobiliadora Cristelli por 2 x 0, com gols de Tornado e Paulinho Guará.
Sendo assim, as quartas-de-final da Copa Eldorado / Cimento Nacional estão definidas:

Sábado, Campo do Serrinha:
14h15 - River x Jeito Moleque
16h15 - Corinthians x NF Borussia.

Domingo, Campo do Ideal:
08h15 - Industrial x Santa Helena
10h15 - Ideal x União Progresso

As semifinais serão realizadas no Campo do Ideal, no sábado, 04 de fevereiro e no domingo, 05 de fevereiro.
A decisão do terceiro lugar e a grande final serão realizadas em rodada dupla na Arena do Jacaré, sábado, dia 11 de fevereiro, a partir das 15 horas!

O campeão, o vice e o terceiro colocado da Copa receberão, além de troféus e medalhas, as seguintes premiações em dinheiro:
1º lugar: R$4.000,00
2º lugar: R$2.000,00
3º lugar: R$1.000,00
Demais informações sobre a Copa Eldorado podem ser obtidas através da programação esportiva diária da emissora, nos programas Tempo Esportivo, às 11 horas e Eldorado nos Esportes, às 17 horas, ou ainda pelo telefone: 31-3772-0244.

Clássico volta às origens e Mineirão será dividido

É verdade que o clássico do dia 1º de fevereiro não terá o peso de uma grande decisão e estará longe de decidir alguma coisa na temporada 2017, mas a notícia é ótima e reacende uma rivalidade quase centenária e muito saudável dentro do futebol mineiro! Entre 1965 e 2010 o maior clássico do futebol do Estado, disputado entre Atlético e Cruzeiro, foi marcado pela divisão do Mineirão.  
Foto: Informe Leste Foto: Informe Leste

Não havia quantidade limitada de ingressos para atleticanos ou cruzeirenses. A torcida mais motivada ou confiante tinha até a chance de comprar mais entradas do que a do rival. Algo deixado de lado por causa da reforma do estádio, para a Copa do Mundo, em 2014. Desde então, apenas no jogo de reinauguração, em 2013, que Cruzeiro e Atlético se enfrentaram com as torcidas divididas meio a meio. Mas isso vai mudar, pelo menos na rodada inaugural da Copa da Primeira Liga, prevista para quarta-feira da próxima semana, às 19:30 horas.

No duelo, confirmado para o Mineirão, a carga vai ser de aproximadamente 30 mil ingressos para cada lado. A confirmação foi feita pelo presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, já que pela tabela divulgada pela organização, a equipe celeste é a mandante deste clássico.

Com a decisão de Gilvan e o acordo entre as diretorias de Atlético e Cruzeiro, o principal duelo de Minas Gerais volta a ter as torcidas divididas meio a meio após quatro anos. A última vez aconteceu em 3 de fevereiro de 2013, em jogo que marcou a reinauguração do Mineirão, fechado em junho de 2010 para a reforma para a Copa do Mundo. A partida terminou com vitória celeste por 2 a 1.

A partir da metade de 2010, os duelos entre Cruzeiro e Atlético passaram a ser disputados com torcidas únicas ou então com uma pequena carga de ingressos para a equipe visitante. Arena do Jacaré, Parque do Sabiá e Independência foram os estádios que receberam os clássicos desse período, além do Mineirão. Ao todo foram disputados 30 clássicos desde então, sendo apenas um com a torcida meio a meio, aquele de fevereiro de 2013.

No entanto, ainda não é o retorno de todos os confrontos entre Atlético e Cruzeiro com as torcidas divididas de forma igual. Para os confrontos já confirmados para a temporada 2017, pelo menos mais três, sendo um pelo Campeonato Mineiro e dois pelo Campeonato Brasileiro, a tendência é que seja mantido o procedimento das últimas temporadas, com uma pequena carga para a torcida visitante. Há quem diga que, o clássico do dia 1º poderá servir como uma espécie de teste, isto é, se as coisas correrem bem dentro e no entorno do estádio, a probabilidade da volta definitiva dos clássicos com torcidas divididas será maior para o restante da temporada.

Portanto, as autoridades de segurança precisam dar todas as garantias para que nada de errado aconteça, mas os torcedores de ambos os clubes também precisam fazer a sua parte, pois do contrário, voltaremos à estaca zero e teremos, de novo, os enfadonhos clássicos com torcida única, um verdadeiro retrocesso na história gloriosa deste clássico!

Felipe Massa volta e garante Brasil na Fórmula I em 2017

Com a situação de Felipe Nasr complicada para a temporada de 2017, o retorno de Felipe Massa garante a manutenção de uma marca importante para o Brasil na Fórmula 1: Em todas as temporadas, desde 1970, o país tem pelo menos um representante no grid da categoria mais importante do automobilismo mundial.

Foto: AFP Foto: AFP

Nem mesmo grandes potências europeias, como Alemanha, França ou Itália, tiveram uma sequência tão longa. Considerado o grande berço da Fórmula 1, o Reino Unido é o único país que teve pilotos em todas as 940 corridas oficiais da história da categoria, que começou a ser disputada justamente em Silverstone, na Inglaterra, em 1950. Por conseguinte, também é o país com o maior número de vitórias, 257, bem à frente da segunda colocada, a Alemanha, com 168.

O Brasil é o terceiro no quesito, com 101 vitórias em 772 GPs, ainda que a última tenha sido no GP da Itália de 2009, com Rubens Barrichello, no maior hiato de conquistas do país desde 1970 em número de GPs.

Apesar de terem tido representantes em mais provas do que o Brasil, França e Itália vivem momentos piores que o país na categoria. A última conquista dos franceses, segundos em número total de participações, com 820, foi no GP de Mônaco de 1996, com a zebra Olivier Panis.

A equipe Williams já deixou claro que o contrato de Massa é de apenas um ano e a dúvida sobre o futuro do Brasil na principal categoria do automobilismo mundial, continua.

Entre as principais categorias, o país deve ter um representante na GP2, Sergio Sette Camara, que acabou de ser desligado do programa de desenvolvimento de pilotos da Red Bull, e provavelmente dois na GP3, Bruno Baptista e o atual campeão da F-3 Britânica, Matheus Leist.

Já a situação de Nasr é complicada agora que só restam duas vagas no grid na Manor, que vem buscando fechar com um novo comprador e ainda não garantiu presença no GP da Austrália, que marca o início da temporada dia 26 de março. 


Álvaro Vilaça é formado em Comunicação Social e Marketing, apresentador de TV, narrador e repórter esportivo da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, Diretor de Programação e Coordenador de Esportes da Rádio Eldorado e do Jornal Hoje Cidade. Também é o responsável pela coluna de Esportes do Jornal Notícia e é professor de Negociação, Compras e Marketing das Faculdades Promove de Sete Lagoas. Pós-Graduado em Administração e Marketing



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