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Coluna / Economia / Crise na União Europeia

Crise na União europeia:

• 2011 foi marcado pela crise

•Espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.

 
Causas da crise:

•Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.

•Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.

 
Consequências da crise:

•Fuga de capitais de investidores;

•Escassez de crédito;

•Aumento do desemprego;

•Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;

•Diminuição dos ratings das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;

•Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.

•Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.


Ações da União Europeia para enfrentar a crise:

•Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011);

•Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise;

•Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.

•Definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.

•As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha.

 

Por fim, está bem claro que estamos passando por um momento tão complicado quanto o que passamos em 2008 com a crise do sub prime nos Estados Unidos.

O mercado financeiro já vem precificando esse momento de tensão e por mais que o Brasil encontra-se em um bom cenário econômico, creio que sentiremos, mesmo que de forma menos abrupta, essa tensão na Europa.

Grande abraço a todos e até uma nova oportunidade.

Dúvidas, favor encaminhar por e-mail que terei prazer em responder.

 

Felipe Campolina é Sócio/Diretor da Vanguard Investimentos, afiliada XP Investimentos. Assessor de Investimentos e especialista em mercado financeiro. Certificado pela ANBID, ANCORD e PQO Bovespa. Mestrando em Administração de Empresas.

Contato:  felipe.campolina@vanguardinvestimentos.com / 31-87459577



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