Neste sábado, 21 de junho de 2025, das 14h às 18h, a Lagoa da Boa Vista será palco de uma tarde mágica com o Festival de Bolhas Gigantes — um evento colaborativo, independente e aberto ao público. A iniciativa é uma ação sem financiamento público ou privado, realizada com muito carinho para incentivar o brincar livre, criativo e coletivo. Para conhecer mais sobre o projeto, siga o perfil “Bolhaterapia” nas redes sociais.

Como funciona o festival:
Baldes com poção mágica estarão espalhados pelo local, disponíveis para todos brincarem.
Haverá demonstrações de bolhas gigantes e instruções para você aprender a fazer sua própria mistura e brinquedos.
Emprestaremos brinquedos e convidamos todos a brincar juntos.
Teremos uma lojinha com brinquedos artesanais feitos com muito cuidado e criatividade, com valores a partir de R$15.
Como participar:
Leve seu próprio balde para compartilhar com outras crianças.
Leve 2 litros de água.
Se possível, adquira nossos brinquedos artesanais — é com essa renda que conseguimos manter o projeto circulando.
Compartilhe o evento nas redes sociais e ajude a divulgar.
E, claro, preserve o espaço: leve seu lixo com você.
Conheça o projeto: Raphael conta ao setelagoas.com.br sobre o projeto Bolhaterapia
O Bolhaterapia é um projeto de gestão que já soma mais de 10 anos de atuação, promovendo tardes brincantes em praças, parques e espaços públicos em várias regiões do Brasil e até em países da América do Sul. A proposta é simples, mas poderosa: reunir pessoas para brincar com bolhas de sabão gigantes — os chamados “bolhões” — e transformar esses momentos em experiências de afeto, encontro e liberdade.
Segundo Raphael, idealizador do projeto, o objetivo é claro: “incentivar o pessoal a ir para o espaço público para estar brincando, com a família, com os filhos, com os amigos. A gente acredita muito nesse retorno à simplicidade”.

Durante os eventos, a equipe compartilha conhecimentos, ensina como fazer a receita do líquido das bolhas, como construir os brinquedos e realiza demonstrações com bolhas gigantes, utilizando brinquedos artesanais — inclusive um que cria muitas bolhas de uma vez, encantando crianças e adultos. A ideia, segundo ele, é que seja um momento para todos: “A gente vai mostrando, ensinando, fazendo junto. É uma tarde para brincar, mesmo.”
O projeto é autossustentável e mantém uma lojinha, onde são vendidos brinquedos artesanais produzidos pela própria equipe. “A gente produz nosso próprio brinquedo, artesanal, e vende a preços populares. Com isso, conseguimos financiar o projeto e continuar levando o Bolhaterapia para mais lugares”, explica Raphael.
O nome do projeto também tem uma história curiosa e espontânea. “O nome Bolhaterapia surgiu durante uma viagem que eu fiz a Recife. Eu estava fazendo bolhas na frente de um shopping, bem naquele estilo viajante mesmo, colocando o chapéu no chão, o pessoal vinha, perguntava, queria comprar brinquedos… Aí uma mulher passou uma vez, duas, e na terceira parou e falou: ‘Posso fazer?’ Eu falei: ‘Claro, deve!’”, relembra ele. “Ela falou que estava estressada do trabalho, e que quando viu as bolhas e começou a brincar, parecia que o estresse ia embora com elas. E aí eu brinquei: ‘Bem-vinda à bolhaterapia!’ E o nome ficou.”
Mais do que uma atividade lúdica, o Bolhaterapia tem se tornado um espaço de reconexão com o brincar — especialmente para os adultos. “O mais engraçado é que, nesses eventos, quem mais se diverte são os pais e os avós. Eles chegam no início e só vão embora no final, felizes da vida. Passam horas ali. Tem até um termo que eu gosto muito, que é a poesia do brincar — essa magia efêmera que as bolhas trazem, que é nostálgica e leve ao mesmo tempo.”
Raphael ressalta que o projeto não surgiu a partir de uma formação acadêmica, mas sim de vivência e observação: “Eu não tenho formação nenhuma sobre isso, é algo empírico mesmo, vivendo, sentindo e recebendo o feedback da galera. É uma forma de estar presente, de brincar, de respirar um pouco dessa vida tão corrida.”
Mais do que bolhas, o projeto espalha encontros, encantamento e bem-estar — provando que brincar nunca deixa de ser necessário.
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